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Marina sobre aborto: 513 pessoas não podem decidir por 200 milhões

Candidata afirmou em rede de televisão ser contra o aborto, porém, que "decisão para além do que existe na lei atual deve ir a consulta popular"

Marina Silva: A posição da candidata sobre o tema é vista com resistência em setores que já a apoiaram (Paulo Whitaker/Reuters)

Marina Silva: A posição da candidata sobre o tema é vista com resistência em setores que já a apoiaram (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de agosto de 2018 às 20h55.

São Paulo - A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, fez na noite desta segunda-feira, 27, uma fala enfática em relação à posição dela sobre o aborto. Mesmo sendo contrária, ela reiterou à Record TV que qualquer avanço além da lei atual deve ir a consulta popular.

"Vou aproveitar este momento para deixar clara a minha posição sobre este tema", afirmou Marina à emissora. "Sou contra o aborto. Mas decisão para além do que existe na lei atual deve ir a consulta popular. Não acredito que 513 pessoas podem decidir por 200 milhões."

A candidata afirmou ainda ser contra o aborto por questões religiosas, éticas e filosóficas. "O aborto não pode ser tratado como método contraceptivo", afirmou.

A posição da candidata sobre o tema é vista com resistência em setores que já a apoiaram. O pastor Silas Malafaia, que votou em Marina em 2014, passou a apoiar Jair Bolsonaro (PSL) e criticou reiteradas vezes a ex-senadora nas últimas semanas. Para ele, um "cristão de verdade" não vota nela.

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