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Marina se solidariza com Feldman, citado no caso Siemens

Ex-senadora se solidarizou com o deputado citado em relatório do ex-diretor da Siemens por suposta "ligação muito próxima" com Arthur Teixeira


	Ex-senadora Marina Silva: "Walter ofereceu a quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico, em demonstração de que ele não tem temor das investigações", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ex-senadora Marina Silva: "Walter ofereceu a quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico, em demonstração de que ele não tem temor das investigações", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 19h04.

Rio - A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) se solidarizou com o deputado Walter Feldman (PSB-SP), citado em relatório do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer por suposta "ligação muito próxima" com Arthur Teixeira, apontado pelo Ministério Público como responsável por pagamento de propinas a agentes públicos. Feldman diz não conhecer Teixeira.

"Walter ofereceu a quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico, em demonstração de que ele não tem temor das investigações. Não quero fazer julgamento nenhum. Quero que a gente tenha justiça. Eleição não é o momento de tentar ganhar voto e simpatia em cima da honra de quem quer que seja. Jamais direi qualquer palavra contra Dilma (Rousseff, candidata à reeleição), contra Aécio (Neves, pré-candidato do PSDB a presidente) simplesmente para ter dividendo eleitoral. Minha expectativa é que possam agir assim em relação a nós", afirmou nesta segunda-feira, 25, em entrevista depois de uma visita ao arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta.

Marina lembrou que, em 2011, pediu para ser investigada pelo Ministério Público quando surgiram denúncias contra seu marido, Fábio Lima, por supostas irregularidades cometidas quando era ministra do Meio Ambiente. "Quando foram feitas acusações levianas contra mim, fui com meu marido ao Ministério Público pedir que fôssemos investigados. Foi o que Walter Feldman fez também", lembrou. "No meu caso, graças a Deus nada ficou provado".

Evangélica desde 1997, Marina, que teve educação católica, disse que fez "visita de cortesia" a dom Orani. Ela estava acompanhada do deputado Miro Teixeira, provável candidato do PROS ao governo do Rio de Janeiro que negocia uma chapa com o PSB, com a ajuda de Marina. A ex-senadora ganhou de presente do arcebispo do Rio uma medalha comemorativa da visita do papa Francisco à cidade, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho passado. Segundo a ex-ministra, na próxima quinta-feira ela e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato do PSB à Presidência da República, lançarão as bases do programa da aliança dos socialistas com a Rede Sustentabilidade, que ela lidera.

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