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Marina rebate acusação de que seu programa plagiou FHC

Aécio Neves afirmou que o programa de governo do PSB plagiou o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) do governo de Fernando Henrique Cardoso, de 2002


	Marina Silva: suas propostas estão em sintonia com as reivindicações do Movimento Nacional de Direitos Humanos, diz coligação em nota
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Marina Silva: suas propostas estão em sintonia com as reivindicações do Movimento Nacional de Direitos Humanos, diz coligação em nota (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 13h30.

Brasília - Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, 3, a campanha de Marina Silva à Presidência da República rebateu as acusações de seu adversário, o tucano Aécio Neves, de que o programa de governo do PSB plagiou o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Nesta terça, 2, Aécio disse que a proposta de Marina era uma "cópia exata" do PNDH de 2002. "Ela poderia ter pelo menos dado crédito aos autores verdadeiros da proposta e a FHC", declarou o candidato do PSDB.

Na nota da coordenação do programa de governo da coligação "Unidos pelo Brasil", a campanha diz que as propostas de Marina estão em sintonia com as reivindicações do Movimento Nacional de Direitos Humanos.

Segundo a coordenação da campanha, as edições do PNDB de 1996, 2002 e 2010 consolidaram diretrizes e ações programáticas para a área e o programa de Marina incorporou "essas conquistas e propostas que fazem parte do patrimônio coletivo das lutas do nosso povo pela efetividade dos direitos humanos".

"Pretender invocar autoria ou monopólio sobre essas propostas nada mais significa do que tentar instrumentalizar eleitoralmente a luta da militância do movimento de direitos humanos", diz o texto.

Para a campanha de Marina, há uma tentativa de "manipulação eleitoreira" de setores que demonstram "falta de vínculos com o movimento de direitos humanos".

A campanha afirma que tais bandeiras não pertencem a partidos ou personalidades. "Tentam fulanizar e partidarizar conquistas tanto quando estavam no governo quanto agora que se encontram na oposição", acusa a nota.

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