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Marina é uma fonte permanente de contradição, diz Carvalho

Ministro disse que a presidenciável era uma "poetisa" e não tinha "nenhum poder de decisão"


	Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 18h59.

Natal - O ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, voltou a criticar duramente a candidata do PSB Marina Silva.

Nesta sexta-feira, 12, ao cumprir agenda em Natal, onde fez campanha para a deputada federal Fátima Bezerra, que disputa o Senado pelo PT, e para Robinson Faria, candidato ao Governo pelo PSD, Carvalho disse que a presidenciável era uma "poetisa" e não tinha "nenhum poder de decisão".

"A palavra dela (de Marina) é maravilhosa, ela tem uma expressão extraordinária. Agora meu velho governar o País é outra coisa. Eu convivi com a Marina alguns anos naquele ministério (Ministério do Meio Ambiente, da qual Marina Silva foi titular). Eu sei das dificuldades que a Marina tem para gerenciar um processo", disse.

Gilberto Carvalho definiu Marina Silva como uma "fonte permanente de contradição".

"Entre o discurso dela e a prática daqueles que constituem a chapa dela são diametralmente oposta. Você falar em política nova com Paulo Borhausen na chapa e tantos outros e muitos setores do PSB também ou tendo apoio tão forte de uma instituição como o Itaú não é fácil", disse o ministro

Auxiliar de primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff, Carvalho disse que era obrigação não deixar o povo "comprar gato por lebre".

"É bom para o debate político que os candidatos sejam visto pelo povo na sua totalidade, que ninguém compre gato por lebre. Isso não é ódio, não é desconstrução pessoal, é próprio do debate político", analisou.

Ao rebater as declarações do candidato Aécio Neves que definiu como "vale tudo" a política do PT nesta campanha, Gilberto Carvalho afirmou: "Isso é um canto de perdedor. É um desespero de perdedor. Vale tudo seria se nós tivéssemos fazendo ataque a vida pessoal da Marina, se nós tivéssemos querendo negar o passado dela".

O ministro afirmou que a preocupação é "trazer as questões políticas para o povo não ser enganado".

"O que estamos fazendo é descortinando, desvestindo qualquer tipo de máscara que um candidato possa ter. Isso é nosso dever", comentou Gilberto Carvalho.

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