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Marina é procurada por sete partidos em menos de 24h

Segundo Walter Feldman, ele e Marina receberam manifestações de solidariedade de vários partidos, entre eles de militantes do PSDB e o PT


	Marina Silva: ex-senadora é um dos prováveis candidatos para disputar as eleições presidenciais de 2014
 (Jonathan Fickies/Bloomberg)

Marina Silva: ex-senadora é um dos prováveis candidatos para disputar as eleições presidenciais de 2014 (Jonathan Fickies/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 19h19.

Brasília - Em menos de 24 horas, sete partidos políticos procuraram a ex-senadora Marina Silva para oferecer legenda à presidenciável caso a Rede Sustentabilidade não consiga o registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Há um desejo de ter a Marina (nas legendas)", revelou o deputado federal Walter Feldman (ex-PSDB-SP). O ex-tucano não quis revelar quais siglas procuraram os marineiros, mas disse que, nas últimas horas, eles receberam manifestações de solidariedade de vários partidos, entre eles de militantes do PSDB e o PT.

Apesar do parecer contrário do Ministério Público Eleitoral (MPE), Feldman disse que há um clima favorável em torno da formalização do novo partido. "Ninguém pediu a impugnação da Rede", pontuou. Se for concedido o direito da Rede disputar as eleições de 2014, o partido pode reunir sete deputados na bancada da Câmara dos Deputados.

Caso o TSE não atenda ao pedido de criação da legenda, Feldman disse que a prioridade dos marineiros será dar continuidade à formação da Rede. A afirmação sinaliza a possibilidade de Marina abdicar de uma candidatura em outro partido em 2014 e só disputar em 2018. Com Marina fora da corrida presidencial, o deputado acredita que o eleitorado da ex-senadora deverá se manter fiel a ela. "Sem Marina, é provável que o eleitorado vá para o nulo, branco ou abstenção", previu. Já os parlamentares que estão à espera da criação da sigla terão de buscar alternativas para concorrer ao pleito de 2014. "Cada um será parte da Rede em seus partidos", afirmou Feldman.

Ao lado de Reguffe (deputado federal do PDT do Distrito Federal), Feldman disse que já deixou o PSDB e que seguirá Marina "para onde ela for". Ele não pretende concorrer a um novo mandato para a Câmara Federal. Já Reguffe disse que pretende continuar no PDT. "Se não me quiserem, paciência", disse.

Feldman e Reguffe usaram o plenário da Câmara nesta tarde para fazer um discurso de defesa da Rede. Aos jornalistas, Feldman enfatizou que o novo partido escolheu um caminho diferente de outros para se formalizar e que talvez não tenham sido "suficientemente espertos" ao não fazer "o jogo dos outros" partidos.

Reguffe ressaltou que a Rede conquistou amplitude nacional, com diretórios em 16 unidades da Federação. O parlamentar enfatizou que não será bom para a democracia se o TSE negar o registro à nova legenda. "Eleição não se ganha no tapetão", declarou.

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