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Marina é 'intolerante', diz Caiado

Líder do DEM reagiu às declarações da ex-senadora de que não aceitaria uma aliança com ele por incompatibilidade de ideias

Ronaldo Caiado (DEM-GO): segundo deputado, o veto da "candidata Marina" não é a ele, mas ao setor que representa (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

Ronaldo Caiado (DEM-GO): segundo deputado, o veto da "candidata Marina" não é a ele, mas ao setor que representa (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 20h58.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 18h14.

Brasília - Em nota divulgada pela bancada do DEM na Câmara na noite desta quarta-feira, 9, o líder do partido na Casa, Ronaldo Caiado (GO), reagiu às declarações da ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) de que não aceitaria uma aliança com ele por incompatibilidade de ideias. De acordo com Caiado, que defende no Congresso as bandeiras do setor agropecuário, Marina é "intolerante". "É preocupante que alguém, que postula a Presidência da República, seja intolerante e hostil exatamente ao setor mais produtivo da economia, responsável por 23% do PIB (Produto Interno Bruto) e por mais de um terço dos empregos formais do País", diz ele, na mensagem.

Segundo Caiado, o veto da "candidata Marina" não é a ele, mas ao setor que representa. "Lamento que alguém, com tais pretensões, demonstre tamanho desconhecimento da realidade agropecuária brasileira e veja no produtor rural - o maior empregador do País - um inimigo do trabalhador. É um colossal contrassenso. Em meu Estado, Goiás, o agronegócio emprega nada menos que a metade da mão de obra ativa e responde por 67% do PIB", afirma. Caiado diz concordar com ela num ponto: na coerência dos dois.

Conforme Caiado, que passou o dia evitando dar declarações, a visão de "inimigo histórico" é ultrapassada e preconceituosa. O líder do DEM na Câmara ressalta que foi "um dos primeiros" a defender a candidatura a presidente do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (PSB), porque considerava que haveria pluralidade e não "radicalismos". "Foi em nome do pluralismo e do diálogo que dei boas-vindas à candidata, que agora me exibe a face da intolerância", afirma.

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