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Marina e Aécio criticam Dilma por resultados da PNAD

Pesquisa mostrou que a concentração de renda no país aumentou ligeiramente no ano passado pela primeira vez desde 2004


	Marina Silva e Aécio Neves durante o primeiro debate presidencial na TV
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Marina Silva e Aécio Neves durante o primeiro debate presidencial na TV (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 22h24.

São Paulo - O resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgado nesta quinta-feira, tornou-se munição dos candidatos à Presidência Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição.

A PNAD mostrou que a concentração de renda no país aumentou ligeiramente no ano passado pela primeira vez desde 2004 e que a taxa de desemprego voltou a subir, segundo dados divulgados pelo IBGE.

Em campanha no Espírito Santo, Marina cobrou de Dilma explicações pelo resultado da PNAD e repetiu o mantra do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto quando era candidato do PSB, de que a presidente entregará o país pior do que recebeu.

"Não se está mais no processo virtuoso de redução das desigualdades sociais. Há um problema grave de reconcentração de renda", disparou Marina.

"A presidente Dilma tem que explicar para a população brasileira porque ela está entregando o país pior do que ela entregou." Marina também voltou a cobrar que Dilma e Aécio apresentem seus programas de governo e criticou os ataques que vem sofrendo da campanha petista.

"Nossos adversários estão apavorados, desesperados, inclusive os cabos eleitorais da presidente Dilma, com a possibilidade que o povo brasileiro está demonstrando de fazê-los perder", disse.

Já Aécio, que nesta quinta fez campanha na Bahia, divulgou uma nota centrando fogo na presidente por conta dos resultados da PNAD.

"A taxa de desemprego no país em 2013 aumentou pela primeira vez desde 2009. E isso ocorreu num ano em que o crescimento real do PIB foi de 2,5%. Imaginem o que vai acontecer com a taxa de 2014, ano em que o crescimento real do PIB será próximo de zero", disse o tucano na nota, que afirma ainda que os dados apontam para o "fracasso" do governo Dilma.

"O governo Dilma interrompeu a queda na desigualdade que vinha sendo registrada desde o Plano Real", declarou. "Esses números mostram que o desenvolvimento econômico e o progresso social estão correndo sérios riscos devido à incompetência deste governo do PT."

Ao comentar os dados da pesquisa do IBGE, por sua vez, Dilma disse que a tendência do desemprego é de queda e assegurou que estão enganados aqueles que apostam que o modelo atual de distribuição de renda está esgotado.

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