Brasil

Marina defende fontes de energia limpa

Além do pré-sal e das termelétricas, candidata apóia a diversificação de olho nas energias renováveis como a eólica, a solar, e a proveniente da biomassa


	Marina Silva (PSB): ela também reafirmou a necessidade de “recuperar” o tripé macroeconômico – regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal
 (Reuters/Paulo Whitaker)

Marina Silva (PSB): ela também reafirmou a necessidade de “recuperar” o tripé macroeconômico – regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal (Reuters/Paulo Whitaker)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 08h14.

Brasília - A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, defendeu em entrevista exibida na madrugada desta terça-feira o uso de fontes de energia tradicionais aliado à ampliação dos investimentos e da participação das chamadas energias limpas na matriz energética brasileira.

Questionada no Jornal da Globo sobre o peso que um governo seu daria ao pré-sal, Marina ressaltou a importância de o Brasil buscar, assim como outros países, a diversificação de olho nas energias renováveis como a eólica, a solar, e a proveniente da biomassa. 

“Se eu estou dizendo que o pré-sal é uma prioridade entre outras, eu estou dizendo que nós vamos explorar os recursos do pré-sal, mas também vamos dar um passo à frente. Vamos investir em energia limpa”, afirmou a candidata, que na última semana já havia declarado não ter “posição ideológica” contra as hidrelétricas.

Sobre as termelétricas, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que não se pode “prescindir dessa fonte auxiliar”, mas que é necessária a busca de “novos investimentos”.

A presidenciável disse ainda esperar que o governo reajuste os preços administrados, referindo-se à gasolina, deixando a entender que a atual gestão tem evitado o aumento por questões eleitorais.

“O que eu espero é que os preços administrados pelo governo possam ser corrigidos pelo próprio governo... Eu quero é que se tenha uma visão de país e não uma visão apenas das eleições.”

Marina aproveitou a entrevista na TV Globo para reafirmar a necessidade de “recuperar” o tripé macroeconômico –regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal-, considerando-o “fundamental” para a estabilidade macroeconômica do país e para que os investidores “readquiram confiança” no país.

Ao reforçar os compromissos de manter e ampliar programas sociais e a destinação de verbas federais para setores como a saúde, Marina argumentou que essas demandas serão cobertas a partir de um espaço fiscal que será aberto dando eficiência aos gastos públicos.

"Democratizar a democracia"

Em consonância com o discurso que vem mantendo em defesa do que chama de nova política, Marina defendeu uma combinação entre a democracia representativa e a democracia direta, sistema já previsto na Constituição Federal.

A maior participação popular é justamente uma das bandeiras da candidata, prevista em seu programa de governo lançado na sexta-feira passada.

“Eu diria que a gente precisa aprofundar sim a nossa democracia... É uma combinação das duas coisas (democracia representativa e direta): ampliar a participação das pessoas e ao mesmo tempo melhorar a qualidade da representação e das instituições”, disse.

"O que eu busco é aperfeiçoar a nossa democracia. Democratizar a nossa democracia, combinando a participação correta e legítima, o que é assegurado pela Constituição, dos cidadãos.”

A candidata teve ainda de se posicionar novamente sobre as correções em seu programa de governo um dia após a divulgação, principalmente no capítulo que trata sobre direitos da comunidade LGBT.

Questionada na entrevista se é favorável ao casamento entre homossexuais, Marina afirmou que sua posição é a de “respeito" à liberdade individual das pessoas.

“Em termos da palavra ‘casamento’, você está errado”, disse ao entrevistador, que a perguntou se seria correta a manchete "Marina é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo".

“O que nós defendemos é a união civil entre pessoas do mesmo sexo”, explicou a candidata, que é evangélica.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesEleiçõesEleições 2014EnergiaEnergia elétricaEnergia eólicaEnergia nuclearEnergia renovávelEnergia solarGaysInfraestruturaLGBTMarina SilvaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPreconceitosPSB – Partido Socialista BrasileiroServiços

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas