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Marielle: PF cumpre mandados por tentativas de prejudicar investigações

As investigações envolvendo o assassinato da ex-vereadora, que em duas semanas completam um ano, estão correndo em segredo de justiça

Marielle Franco: vereadora do PSOL foi morta no Rio em março de 2018 (Ricardo Moraes/Reuters)

Marielle Franco: vereadora do PSOL foi morta no Rio em março de 2018 (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às 09h18.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2019 às 09h56.

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (21) oito mandados de busca e apreensão no âmbito da investigação sobre supostas tentativas de obstruir a apuração do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes.

Em nota, a PF não deu mais detalhes da operação e disse que as investigações ocorrem sob sigilo.

"As medidas constituem fase intermediária de investigação de caráter sigiloso e foram autorizadas pela Justiça Estadual, após submetidas ao Ministério Público do Rio de Janeiro", disse a PF.

"Em razão das circunstâncias do caso e necessidade efetiva de manutenção do sigilo das investigações em curso, não haverá qualquer manifestação da equipe encarregada dos trabalhos, até sua integral conclusão, quando serão informados os resultados diretamente ao Ministério Público e Poder Judiciário."

A Polícia Federal não está envolvida na investigação sobre o assassinato da então vereadora, ocorrido em março de 2018, e apura apenas supostas tentativas de atrapalhar as investigações que buscam chegar a mandantes e executores do crime, que estão a cargo das autoridades do Estado do Rio de Janeiro.

O assassinato de Marielle, que denunciava abusos cometidos por policiais militares, aconteceu quando ela voltava de um evento e o carro em que estava foi atingido por tiros em uma rua do Rio de Janeiro.

O crime chamou atenção de entidades internacionais de defesa dos direitos humanos que têm cobrado das autoridades brasileiras uma solução para o caso.

 

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