A deputada federal Maria do Rosário (PT) lidera as intenções de voto pela prefeitura de Porto Alegre, com 30,2%, aponta pesquisa AtlasIntel. Em segundo lugar está o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), com 24,8%.
Na sequência aparecem Any Ortiz (Cidadania), com 9,1%, Comandante Nádia (PL), com 8,5%, Juliana Brizola (PDT), com 8,2%, e Felipe Camozzato (Novo), com 6,7%.
Os candidatos Thiago Duarte (União) e Fabiana Sanguiné (PSTU) registram 1,3% das intenções de voto cada um. O levantamento também indica que 2% dos eleitores em Porto Alegre ainda não decidiram seu voto, enquanto 7,9% declararam intenção de votar em branco ou nulo.
- Maria do Rosário (PT): 30,2%;
- Sebastião Melo (MDB): 24,8%;
- Any Ortiz (Cidadania): 9,1%;
- Comandante Nádia (PL): 8,5%;
- Juliana Brizola (PDT): 8,2%;
- Felipe Camozzato (Novo): 6,7%;
- Fabiana Sanguiné (PSTU): 1,3%;
- Doutor Thiago Duarte (União): 1,3%;
- Não sei: 2%;
- Voto branco/nulo: 7,9%.
Outro cenário eleitoral
A pesquisa simulou cenários sem a participação de Any Ortiz e da Comandante Nádia no pleito. Nesta situação, Maria do Rosário aparece com 31,8% das intenções de voto e Sebastião Melo com 28,3%. Em seguida, aparecem Brizola, com 11,7%, Camozzato, com 9,1%, Doutor Thiago, com 1,9%, e Sanguiné, com 1,5%.
A AltasIntel também simulou um possível segundo turno entre os líderes do levantamento, Sebastião Melo e Maria do Rosário. Os resultados mostram que o atual prefeito teria 43,7% das intenções de voto, enquanto a deputada federal Maria do Rosário alcançaria 38,2%.
A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número RS-09253/2024 e entrevistou entrevistou 1.798 eleitores, por meio do Atlas RDR, entre 9 e 14 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança, de 95%.
Crise climática
A eleição na capital do Rio Grande do Sul ocorre em um contexto desafiador, marcado pela situação de calamidade devido às chuvas intensas que afetaram a região em maio.
A cidade de Porto Alegre ainda enfrenta os impactos das enchentes, incluindo o fechamento do Aeroporto Salgado Filho - cuja reabertura está prevista para dezembro- como uma das mais graves consequências.
Em todo o estado, as mortes provocadas pelas enchentes chegaram a 177 e 37 pessoas estão desaparecidas, segundo informações atualizadas da Defesa Civil gaúcha. O estado conta com 478 municípios afetados pelas chuvas e pelo menos 10 mil pessoas estão vivendo em abrigos.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
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Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
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Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
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Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
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(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)