A deputada federal e pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário (PT), tem 29,2% das intenções de voto, e o atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), 28%, de acordo com a pesquisa da empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, obtida com exclusividade pela EXAME. Pela margem de erro da pesquisa, há empate técnico entre o atual prefeito e a deputada.
Na terceira posição, Juliana Brizola (PDT) aparece com 10%, seguida por Any Ortiz (Cidadania), que aparece com 5,8%, e Dr. Thiago (União), com 5,1%. Luciano Zucco (PL) tem 3,1% das intenções de voto, e Felipe Camozzato (Novo) aparece com 2,9%. Ainda há um considerável número de eleitores indecisos ou que preferem votar nulo ou em branco, representando 7,8% e 7,9%, respectivamente.
- Maria do Rosário (PT): 29,2%
- Sebastião Melo (MDB): 28%
- Juliana Brizola (PDT): 10%
- Any Ortiz (Cidadania): 5,8%
- Doutor Thiago Duarte (União): 5,1%
- Luciano Zucco (PL): 3,1%
- Felipe Camozzato (Novo): 2,9%
- Indecisos: 7,8%
- Voto branco/nulo: 7,9%
Outros cenários
Maria do Rosário lidera em todas as simulações de primeiro turno realizadas pelo instituto de pesquisa. Sem Juliana Brizola, a pré-candidata do PT aparece com 29,6%, seguida por Melo com 27,2%. Ortiz tem 8,9% nesse cenário, enquanto Duarte aparece com 6,5% e Luciano Zucco, 5,9%. Camozzato avança 1 ponto percentual e chega a 4,2%.
No terceiro cenário, sem o Dr. Thiago e com Fabiana Sanguiné, Rosário tem 28,6% e Melo, 28,5%. Brizola aparece na segunda posição com 10,6%. Os demais candidatos não têm variação significativa nessa projeção.
No último cenário estimulado, Rosário aparece com 28,1%, Melo com 25,3% e Juliana Brizola com 10,1%. Comandante Nádia (PL), incluída nesse cenário no lugar de Luciano Zucco, tem 9,6%. Dr. Thiago Duarte aparece com 7,9% e Delegada Nadine surge com 4%.
José Luiz Soares Orrico, fundador e diretor técnico da Futura Inteligência, afirma que Melo tinha uma situação confortável para uma reeleição tranquila até as enchentes que atingiram Porto Alegre, o que fortaleceu a candidata da oposição.
"Após as enchentes, o processo ficou indefinido. A campanha e a exploração do que foi feito ou não foi feito pelo prefeito é o que deve pautar a eleição. A candidata Maria do Rosário cresceu muito e, a pesquisa indica, que ela vai disputar a eleição com chances", diz Orrico.
A capital do Rio Grande do Sul vai enfrentar um contexto desafiador, marcado pela situação de calamidade devido às chuvas intensas que afetaram a região em maio. A cidade de Porto Alegre ainda enfrenta os impactos das enchentes, incluindo o fechamento do Aeroporto Salgado Filho - cuja reabertura está prevista para dezembro - como uma das mais graves consequências. Em todo o estado, as mortes chegaram a 180 e mais de meio milhão de pessoas ficaram desabrigadas.
Pesquisa espontânea em POA
Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado afirma a preferência eleitoral por conta própria, sem sugestões do instituto, Melo lidera com 32,7%, enquanto Maria do Rosário aparece com 21,7%. Os demais candidatos não passam de 2% nesse levantamento.
Melo lidera na simulação de segundo turno
Apesar de aparecer com uma leve desvantagem em todos os cenários do primeiro turno, o atual prefeito de POA tem vantagem nas simulações de segundo turno. Melo aparece com 47,2% contra 39,5% da Maria do Rosário, sua principal concorrente neste momento da disputa eleitoral. O chefe do executivo portoalegrense também vence Juliana Brizona, Any Ortiz e Dr. Thiago Duarte.
Rosário aparece em empatada tecnicamente com Brizola em uma simulação de segundo turno, e venceria Ortiz com 40,7% contra 35,1% da pré-candidata do Cidadania.
A pesquisa Futura/100% Cidades foi registrada no TSE como RS-04997/2024 e ouviu 800 pessoas entre os dias 17 e 21 de junho, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
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Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
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Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
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Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
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(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)
Quando vai ser a eleição para prefeito?
As eleições municipais de 2024 vão acontecer no dia 6 de outubro de 2024, o primeiro domingo do mês. Já o segundo turno, se houver, deve acontecer no último domingo do mês, dia 27 de outubro, nas cidades com mais de 200.000 eleitores em que a candidata ou candidato mais votado à prefeitura não tenha atingido a maioria absoluta, isto é, metade mais um dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).