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Marginal já teve primeiro acidente após mudança de velocidade

Por volta das 6h30 desta quarta, um carro em alta velocidade bateu em uma mureta e atingiu a traseira de uma viatura da CET

CET: agentes acompanhavam equipe de sinalização na via para implementação do programa Marginal Segura, de Doria (CET - Companhia de Engenharia de Tráfego/Divulgação)

CET: agentes acompanhavam equipe de sinalização na via para implementação do programa Marginal Segura, de Doria (CET - Companhia de Engenharia de Tráfego/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 09h03.

Última atualização em 25 de janeiro de 2017 às 12h56.

São Paulo - Um carro em alta velocidade bateu em um veículo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na Marginal Pinheiros, sentido Rodovia Castelo Branco, na pista expressa, perto da Ponte Cidade Jardim, por volta das 6h30 desta quarta-feira, 25.

De acordo com a CET, o veículo bateu em uma mureta e, em seguida, atingiu a traseira da viatura. Os agentes acompanhavam equipe de sinalização na via para implementação do programa Marginal Segura que tem, como principal medida, o retorno às velocidades de até 90 km/h nas vias.

O caso foi atendido pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), mas ainda não há informações sobre o motorista.

Mudanças

Começam a valer nesta quarta-feira, 25, aniversário da capital paulista, os novos limites de velocidade das Marginais do Tietê e do Pinheiros.

Após obter aval da Justiça, o prefeito João Doria (PSDB) cumpre promessa de campanha e elevar para até 90 km/h o máximo permitido nas pistas expressas.

Nas faixas centrais da Tietê, os motoristas podem agora trafegar a até 70 km/h e nas locais, com exceção da faixa mais à direita que permanece a 50 km/h, o limite volta a ser de 60 km/h. Os radares das vias já foram ajustados.

A mudança anunciada desde o ano passado só foi possível após a desembargadora Flora Maria Nesi Tossi Silva, da 13ª Câmara de Direito Público, derrubar nesta terça-feira, 24, decisão liminar que suspendia as mudanças a pedido da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade).

Em sua decisão, Flora afirma que "a segurança no trânsito não deriva exclusivamente da velocidade imposta para circulação de veículos em vias marginais, mas também e, essencialmente, da educação de seus usuários, bem como da fiscalização exercida pelo poder público".

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