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Marcos entra na justiça contra investigações de agressão no BBB

O participante foi expulso do programa depois de ser acusado de acuar, gritar e apertar o pulso da "sister" Emilly

Marcos: a defesa do "brother" alega que Emilly não prestou queixa contra ele (Marcos BBB17 Oficial/Divulgação)

Marcos: a defesa do "brother" alega que Emilly não prestou queixa contra ele (Marcos BBB17 Oficial/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de abril de 2017 às 13h08.

Rio - O ex-participante do Big Brother Brasil (BBB) Marcos Harter, de 37 anos, entrou com pedido de habeas corpus para suspender as investigações da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, que apuram agressão contra Emilly Araújo, de 20, sua namorada na 17ª edição do reality show.

A defesa de Harter alega que a delegada designada para o caso, Viviane da Costa, não tem atribuição para presidir o inquérito e que Emilly não prestou queixa contra ele.

No programa, a jovem, que venceu o programa da Rede Globo, concluído na semana passada, defendeu o namorado, por não considerar que tenha sido agredida.

Na segunda-feira, 17, Emilly foi à delegacia depor, mas se recusou a dar entrevistas. O juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, determinou que a delegada Viviane preste esclarecimentos sobre o caso em até 72 horas. A partir disso, o magistrado vai decidir sobre a concessão ou não da liminar.

Agressões

Harter foi expulso do programa depois de acuar Emilly contra uma parede, intimidá-la com o dedo em riste, gritar com ela, beliscá-la e apertar seu pulso.

A TV Globo considerou que o participante feriu as regras do reality show, segundo as quais são proibidas agressões físicas.

Em sua defesa, Harter escreveu uma nota em que pediu desculpas. "Como todo casal, passamos por momentos de alegria, ansiedade, euforia e tensão", declarou.

"Jamais tive a intenção de machucar física ou emocionalmente uma pessoa pela qual nutri tanto carinho e afeto."

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