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Marco Aurélio Mello defende indicação de Fachin ao Supremo

Para o ministro, os questionamentos ao nome do advogado são uma tentativa de desqualificar a indicação feita pela presidente Dilma Rousseff


	Sabatina na CCJ do Senado: o início da reunião foi bastante tumultuado com pedidos dos senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) para que a indicação fosse suspensa
 (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Sabatina na CCJ do Senado: o início da reunião foi bastante tumultuado com pedidos dos senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) para que a indicação fosse suspensa (Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 14h24.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello defendeu hoje (12) a indicação do advogado Luiz Edson Fachin à vaga aberta na Corte com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa no ano passado.

Segundo Marco Aurélio, Fachin é um pensador do direito, um acadêmico respeitado no Brasil e no mundo, e um grande quadro para o Supremo. Para o ministro, os questionamentos ao nome do advogado são uma tentativa de desqualificar a indicação feita pela presidente Dilma Rousseff.

“O que se põe no horizonte é uma tentativa - e ele será instrumento, se isto ocorrer - de desqualificar o [chefe do] Executivo que o indicou”, avaliou hoje ao chegar para uma conferência sobre liberdade de expressão na Câmara dos Deputados.

Mesmo com quase duas horas do início da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a sabatina do advogado Luiz Fachin só começou há pouco.

O início da reunião foi bastante tumultuado com pedidos dos senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) para que a indicação fosse suspensa.

Um requerimento do senador Ferraço com esse objetivo foi colocado em votação, mas foi rejeitado com 19 votos contrários ao pedido e sete favoráveis. Pelo menos 25 senadores já se inscreveram para fazer perguntas a Luiz Fachin.

Os senadores decidiram que as respostas serão dadas em separado, e não depois de um bloco de perguntas de vários parlamentares, como é praxe nesse tipo de audiência na CCJ.

Os senadores da oposição reclamam da ordem para os questionamentos e reivindicam mais tempo, e não apenas os cinco minutos previstos no regimento do Senado.

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