Brasil

Marcelo Castro abraça manifestante fantasiado de mosquito

Questionado se havia valido a pena se afastar do cargo em meio à crise na saúde provocada pelo Aedes aegypt, ministro sinalizou positivamente com a mão


	Marcelo Castro é cercado por manifestantes e abraça homem fantasiado do mosquito Aedes aegypt
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Marcelo Castro é cercado por manifestantes e abraça homem fantasiado do mosquito Aedes aegypt (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 18h14.

Brasília - Licenciado desde a manhã desta quarta-feira, 17, do cargo de ministro da Saúde para colaborar na recondução de Leonardo Picciani (RJ) à liderança do PMDB na Câmara, Marcelo Castro disse aguardar que a presidente Dilma Rousseff o convoque novamente.

Questionado se havia valido a pena se afastar do cargo em meio à crise na saúde provocada pelo mosquito Aedes aegypt, ele sinalizou positivamente com a mão.

Ao ser indagado se já retornaria ao cargo nesta quinta-feira, 18, ele brincou. "Você está perguntando à pessoa errada. É o que eu espero", afirmou.

Manifestantes fantasiados de mosquitos arregimentados pelo Solidariedade, partido aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), furaram o bloqueio da segurança e se aproximaram do ministro.

Um deles chegou a abraçar Castro, que também foi alvo de uma chuva de papéis com mosquitos estampados. O ministro reagiu com bom humor. "Vamos acabar com esse mosquito", disse.

Os manifestantes ficaram na porta do plenário onde ocorreu a votação do líder do PMDB com raquetes elétricas de matar mosquitos. Eles se manifestaram contra Castro ou contra Picciani.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosDengueDoençasMinistério da SaúdePolítica no BrasilProtestosSaúdeSaúde no BrasilZika

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua