Eleições em SP: pesquisa mostra Marçal à frente de Boulos e Nunes (Leandro Paiva/Renato Pizzutto/Band/Divulgação)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 27 de agosto de 2024 às 11h28.
Última atualização em 27 de agosto de 2024 às 17h11.
O influenciador Pablo Marçal (PRTB) tem 30,9% das intenções de voto na disputa pela prefeitura da cidade de São Paulo, seguido pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que aparece com 21,6% na segunda posição, aponta a pesquisa do instituto Veritá, divulgada nesta terça-feira, 27.
Na terceira posição, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) aparece com 14,2%. Datena (PSDB) tem 6,3%, empatado tecnicamente com Tabata Amaral (PSB), que tem 5,8%, e Marina Helena (NOVO), com 3,6%. Bebeto Haddad (DC) tem 1,7%, e os demais candidatos não somam mais de 1% cada. Os entrevistados que afirmaram não saber são 9,7%, e aqueles que vão votar em branco ou nulo somam 5,4%.
Essa é a segunda pesquisa do instituto de Uberlândia sobre a corrida eleitoral em São Paulo, mas a primeira realizada neste ano. O levantamento de dezembro de 2023 considerava diversos nomes que hoje não estão oficialmente na disputa. A Veritá tem 27 anos no mercado e realizou levantamentos nas últimas quatro eleições presidenciais.
Esse é o primeiro levantamento eleitoral de São Paulo que mostra o ex-coach na liderança. No Datafolha divulgado na última semana, Marçal apareceu empatado tecnicamente com Boulos e Nunes na liderança.
A pesquisa foi registrada no TSE como SP-02725/2024 e realizou 3020 entrevistas entre os dias 22 e 26 de agosto, por meio de entrevistas individuais, com a aplicação de questionário estruturado junto a uma amostra representativa do eleitorado. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No levantamento espontâneo, 27,8% apontam que vão votar em Marçal. Boulos aparece com 19%, seguido por Nunes com 11,8%. Tabata aparece com 4,1%, enquanto Datena tem 3,5%. Cerca de 2,4% afirmaram que vão votar em branco ou nulo e 28% não escolheram nenhum nome.
O instituto perguntou para os entrevistados se eles já tem um nome definido para votar em outubro, cerca de 72% afirmaram que sim, enquanto 28% disseram que não.