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Maranhão registra 17ª morte em 2014 no Presídio de Pedrinhas

Mesmo com tropas federais há quase um ano atuando no sistema prisional do Maranhão, há três semanas, 49 presos fugiram de Pedrinhas


	Presídio de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão: prisão registra a 17ª morte somente em 2014
 (Reprodução/TV Brasil)

Presídio de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão: prisão registra a 17ª morte somente em 2014 (Reprodução/TV Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 13h41.

Brasília - No mesmo dia em que o Ministério da Justiça prorrogou por mais 90 dias a permanência da Força Nacional de Segurança nos presídios maranhenses, o estado registrou a 17ª morte, este ano, de detentos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A morte de Douglas Ferreira Coelho, 25 anos, ocorreu na tarde de ontem (2) e foi confirmada pelo governo no início da tarde de hoje (3). As autoridades da área de segurança do estado não informaram em que circunstâncias o fato ocorreu.

"A Secretaria de Estado de Justiça e a Administração Penitenciária informa que a Polícia Civil fez a perícia e está investigando as circunstâncias da morte", diz a nota divulgada pelo governo do estado.

Mesmo com tropas federais há quase um ano atuando no sistema prisional do Maranhão, há três semanas, 49 presos fugiram de Pedrinhas.

No último dia 15, o então diretor da Casa de Detenção de São Luís, Cláudio Barcelos, foi detido preventivamente por suspeita de facilitar a fuga de presos e também autorizar, mediante pagamento, que detentos deixassem a unidade irregularmente e retornassem após cometerem crimes.

Na última quarta-feira (1º) o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) concedeu alvará de soltura para que Barcelos responda as acusações em liberdade.

Maior estabelecimento prisional do Maranhão, Pedrinhas tem sido palco de rebeliões, brigas e assassinatos. Em 2013, conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), houve 60 mortes.

Também partiram do interior do complexo ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital maranhense e ateassem fogo a ônibus.

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