Brasil

Maranhão leva "puxão de orelha" de aliados de Cunha

Ao chegar à Câmara pela manhã, Maranhão, que também é investigado na Operação Lava Jato, seguiu diretamente para a sala da presidência


	Waldir Maranhão: o presidente interino usou a sala para receber outros deputados e chegou, inclusive, a sentar na mesma cadeira que o peemedebista
 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Waldir Maranhão: o presidente interino usou a sala para receber outros deputados e chegou, inclusive, a sentar na mesma cadeira que o peemedebista (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 17h43.

Brasília - Mal assumiu interinamente a presidência da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) já levou um "puxão de orelha" de aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi afastado do mandato e do cargo de presidente da Casa nesta quinta-feira, 5, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao chegar à Câmara pela manhã, Maranhão, que também é investigado na Operação Lava Jato, seguiu diretamente para a sala da presidência, ocupada por Cunha até a noite dessa quarta-feira, 4.

O presidente interino usou a sala para receber outros deputados e chegou, inclusive, a sentar na mesma cadeira que o peemedebista costumava usar.

Ao saber do gesto, o primeiro secretário da Mesa Diretora, deputado Beto Mansur (PRB-SP), foi até o gabinete e orientou Maranhão a deixar o local.

Disse que o gesto tinha um efeito simbólico muito forte e sugeriu ao deputado do PP que Cunha não tinha gostado. Antes de chegar à Câmara, Mansur esteve com Cunha.

Após o conselho, Waldir Maranhão decidiu deixar a sala e seguiu para seu gabinete de vice-presidente, onde continuou a receber outros deputados. De lá, só saiu para almoçar com outros parlamentares aliados fora da Câmara.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEduardo CunhaPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Após 99, Uber volta a oferecer serviço de mototáxi em SP

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas