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Mantega: parte da reforma tributária pode sair este ano

Ministro da Fazenda defende que reforma começe pela a harmonização do ICMS entre os estados após a eleição

O ministro da Fazenda, Guido Mantega (Arquivo)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou acreditar ser possível a aprovação da reforma tributária no Congresso, mesmo que parcialmente, logo depois das eleições. O ministro afirmou que, passado o pleito, vai conversar com os governadores para que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) possa aprovar até dezembro a "harmonização" das alíquotas do ICMS, o que permitiria o fim da guerra fiscal entre os Estados.

Mantega disse que a matéria precisa, depois de passar pelo Confaz, da aprovação do Congresso.

De acordo com o ministro, a proposta de reforma tributária do governo é conhecida pelos candidatos à Presidência da República e pelos governadores. Segundo ele, o equilíbrio das alíquotas do ICMS pode ser feito nos próximos dois meses, pois é de interesse de todo o País o fim da guerra fiscal.

"É possível ainda este ano equalizar o ICMS (em todo o País) e reduzir as alíquotas interestaduais e ter de dar alguma compensação aos Estados que vão abrir mão da guerra fiscal", disse. "A União está disposta a dar compensações aos Estados que venham eventualmente a ter prejuízos com esta situação, quando acabar a guerra fiscal", afirmou.

O ministro também destacou que pretende conversar com os governadores para que ocorra mais rapidamente a devolução de créditos do ICMS às empresas, o que, segundo ele, ocorre de forma muito lenta pois leva até 48 meses para ser realizada.

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