Brasil

Mantega: meta é de crescimento de 5% do PIB em 2011

Com o corte no orçamento, o resultado primário esperado é de R$ 81,8 bilhões

Mantega afirmou que na nova programação orçamentária, o valor do salário mínimo será de R$ 545 (Viagem e Turismo)

Mantega afirmou que na nova programação orçamentária, o valor do salário mínimo será de R$ 545 (Viagem e Turismo)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 16h03.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje que o corte no Orçamento da União de 2011 será de R$ 50 bilhões. Com isso, o resultado primário esperado é de R$ 81,8 bilhões. Na proposta orçamentária aprovada pelo Congresso, o resultado primário previsto era de R$ 49,8 bilhões. O governo também reviu a projeção de receitas líquidas de transferência, que foram reduzidas de R$ 819,7 bilhões para R$ 801,7 bilhões. As despesas primárias foram reajustadas de R$ 769,9 bilhões para R$ 719,9 bilhões.

Ele disse que o aumento da previsão do superávit primário para este ano (o governo fixou uma meta nominal) seria ainda maior se não tivesse queda das receitas. Mantega disse também que a consolidação orçamentária que está sendo anunciada hoje ajudará o país a ter um crescimento sustentado com geração de emprego.

Mantega afirmou que na nova programação orçamentária, o valor do salário mínimo será de R$ 545 e não de R$ 540 como já estava sendo pago. De acordo com o ministro, o governo reviu de 5,5% para 5% a previsão de crescimento da economia para 2011. Segundo ele, o resultado "não é pouco". "Não são os 7,5% de 2010, mas 5% é um nível alto para a economia brasileira", disse.

Segundo ele, com a consolidação orçamentária, o governo pretende atenuar o ritmo de crescimento em relação ao ano passado. O ministro disse que o governo não permitirá que a meta de inflação ultrapasse o teto de 6,5%. Mantega também previu que o déficit nominal continuará sua trajetória de queda em 2011 e que haverá, este ano, uma redução da dívida líquida. De acordo com o ministro, todos esses componentes permitirão que o Banco Central quando for a oportunidade, reduza a taxa de juros.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilIndicadores econômicosOrçamento federalPIB

Mais de Brasil

Dino cobra de 10 estados relatório explicando as razões por trás dos altos indíces de incêndios

STF retoma julgamento sobre ampliação do foro privilegiado; mudança pode impactar casos de Bolsonaro

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio