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Manifestantes tentam invadir Secretaria de Educação de SP

Manifestantes ligados ao principal sindicato dos professores de São Paulo tentaram entrar na sede da Secretaria Estadual de Educação

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 17h47.

São Paulo - Manifestantes ligados à Apeoesp, principal sindicato dos professores do Estado, tentaram invadir a sede da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.

Houve pânico entre funcionários e pelo menos uma porta de vidro foi quebrada na secretaria, na Praça da República, centro da capital.

A Polícia Militar agiu para conter os manifestantes usando gás de pimenta.

A ação ocorreu no início da tarde desta quinta-feira. Um grupo de manifestantes forçou a portão da entrada e chegou até a porta de entrada, onde quebraram os vidros.

Não há informações se os manifestantes de fato conseguiram entrar no prédio. Com medo, muitos servidores se esconderam em salas do prédio. Também ouve ameaças de pedras contra quem aparecia nas janelas.

A ação dos manifestantes ocorreu após reunião entre o secretário de Educação, Herman Voorwald, e a cúpula da Apeoesp - que comanda a greve da categoria iniciada no dia 16 de março.

Na reunião, que começou por volta das 11h30, a secretaria não chegou a fazer uma proposta de reajuste, mas se comprometeu a manter a política de aumento salarial dos últimos quatro anos - com data base em julho. O sindicato pede 75% de reajuste. O encontro terminou sem acordo.

A confusão ocorreu quando o grupo da Apeoesp saía do prédio. Ainda não há informações de feridos e danos ao prédio. A pasta é sediada no edifício Caetano de Campos, inaugurado em 2 de agosto de 1894. A construção foi sede da primeira Escola Normal paulista.

A reportagem tentou contato com representantes da Apeoesp, incluindo a presidente do sindicato, Maria Izabel Noronha, mas não obteve sucesso.

Greve

Professores da rede estadual de São Paulo decidiram nesta quinta manter a greve iniciada no dia 16 de março.

De acordo com a Apeoesp, após reunião de cerca de 2 horas, não houve acordo.

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