Brasil

Manifestantes pedem CPI contra prefeito filmado pegando dinheiro

Emanuel Pinheiro aparece nos vídeos gravados por ordem do ex-governador do Mato Grosso e delator Silval Barbosa (PMDB)

Emanuel Pinheiro: no vídeo, o prefeito enche os bolsos de dinheiro (Facebook Emanuel Pinheiro/Divulgação)

Emanuel Pinheiro: no vídeo, o prefeito enche os bolsos de dinheiro (Facebook Emanuel Pinheiro/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de agosto de 2017 às 16h47.

São Paulo - As imagens de políticos de Mato Grosso socando dinheiro vivo em malas, caixas de papelão, bolsas e bolsos levaram manifestantes às ruas da capital Cuiabá nesta terça-feira, 29.

Eles protestam pela instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o prefeito Emanuel Pinheiro, do PMDB.

Dezenas ocuparam a entrada da Câmara de Vereadores aos gritos de "fora Emanuel" e "Emanuel, seu lugar é na prisão".

Pinheiro aparece nos vídeos gravados por ordem do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). A cena foi gravada pelo ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cézar.

O prefeito enche os bolsos de dinheiro. Tanto dinheiro que maços de cédulas até caem no chão. Rápido, ele agacha-se para resgatar as notas espalhadas no chão.

O site Midianews, de Cuiabá, informou que a manifestação é liderada pelo Movimento Brasil Livre.

O vídeo que pegou Emanuel Pinheiro faz parte da delação premiada de Silval junto à Procuradoria-Geral da República. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação. Fux a classificou de "delação monstruosa".

Por meio de sua assessoria, o prefeito de Cuiabá disse que vai provar que não fez nada de ilícito.

Acompanhe tudo sobre:Políticos brasileirosPolítica no BrasilMDB – Movimento Democrático BrasileiroPrefeiturasMato GrossoCuiabá

Mais de Brasil

Opinião: Pacto pela primeira infância: investir em creches é construir o futuro do Brasil

Câmara aprova projeto que cria novos cargos comissionados no STJ

Câmara aprova urgência da proposta que amplia punições para quem obstruir trabalhos na Casa

Lula altera texto das big techs, prevê remoção de ofensas com ordem judicial e recua sobre fake news