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Manifestantes interditam ponte na zona sul da cidade

Os participantes do protesto reivindicam melhorias no transporte coletivo, na assistência à saúde, nas condições de moradia e também o fim da violência policial


	Favela no bairro do Capão Redondo, em São Paulo: mesmo sob forte chuva, cerca de mil pessoas que participam do ato mantêm-se firmes na manifestação.
 (Frederic Jean/Veja São Paulo)

Favela no bairro do Capão Redondo, em São Paulo: mesmo sob forte chuva, cerca de mil pessoas que participam do ato mantêm-se firmes na manifestação. (Frederic Jean/Veja São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 12h01.

São Paulo - Manifestantes que fazem uma passeata pela zona sul da capital paulista desde o início da manhã de hoje (25) bloquearam, nos dois sentidos, a Ponte João Dias, importante acesso da zona sul ao centro da cidade. A interdição da via prejudicou o trânsito da Marginal Pinheiros.

Os participantes do protesto reivindicam melhorias no transporte coletivo, na assistência à saúde, nas condições de moradia e também o fim da violência policial e do que classificam de genocídio praticado pela polícia na periferia.

Mesmo sob forte chuva, cerca de mil pessoas que participam do ato mantêm-se firmes na manifestação. Elas saíram de dois pontos da periferia, dos bairros Capão Redondo e Campo Limpo. A organização do protesto informou que aguarda o resultado de uma reunião entre os líderes dos movimentos sociais e o governo de São Paulo para definir se seguem, mais tarde, para o Palácio dos Bandeirantes.

Um dos participantes é João dos Santos, que trabalha como ajudante de construção civil. Morador do Jardim Ângela, ele reclama da falta de investimento na região. “Para as ruas onde a gente mora, é ridículo pagar IPVA [Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores] e seguro obrigatório. Também somos vítimas de acidentes gravíssimos, porque não tem sinalização correta”, disse.

Outra manifestante é Suelen Samara Santana, estudante que mora em conjunto habitacional no bairro Capão Redondo. Para ela, o governo precisa dar mais atenção ao saneamento da localidade. Durante o protesto, ela também reivindicava maior acesso ao direito de moradia.

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