Brasil

Manifestantes do MSL ocupam sede do Incra em Brasília

Integrantes do Movimento Social de Luta (MSL) chegaram ao local por volta das 4h de hoje (11) e impedem o acesso de servidores ao edifício


	Incra: o MSL informou que 450 famílias participam da ocupação e que pelo menos 11 andares foram tomados pelo movimento
 (José Cruz / Agência Brasil)

Incra: o MSL informou que 450 famílias participam da ocupação e que pelo menos 11 andares foram tomados pelo movimento (José Cruz / Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 10h12.

Manifestantes ocupam neste momento o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Brasília.

Integrantes do Movimento Social de Luta (MSL) chegaram ao local por volta das 4h de hoje (11) e impedem o acesso de servidores ao edifício por meio do bloqueio da entrada principal.

A estimativa da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF) é que cerca de 150 pessoas ocupam os arredores do prédio, mas a corporação não soube informar quantos manifestantes permanecem dentro do prédio.

Já o MSL informou que 450 famílias participam da ocupação e que pelo menos 11 andares foram tomados pelo movimento.

De acordo com o diretor-geral do MSL, Hugo Zaidan, a pauta de reivindicações inclui a retomada do fornecimento de cestas básicas nos assentamentos, a vistoria de áreas ocupadas e o cadastramento das famílias.

Ainda segundo ele, ocupações similares foram registradas hoje no estado de São Paulo e Mato Grosso.

“A pauta já foi entregue. Vamos esperar agora para ver se a Lúcia Falcão [presidenta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra] nos atende. Se nos atender, a gente desocupa. Se não, a gente só sai quando ela vier nos atender”, disse.

O grupo representa um total de oito acampamentos e 4.500 famílias.

Após se reunir com integrantes do movimento, a diretora administrativa do Incra, Cleide Souza, informou que o órgão aguarda a unificação da pauta e que só depois disso será inciado o processo de negociação.

Ela informou que já foi pedida a desocupação imediata do prédio. A Ouvidoria Agrária Nacional acompanha o processo.

“A gente recebe a pauta, analisa os itens. Eles vão ser recebidos pelo chefe de gabinete e pelo vice-presidente, porque a presidenta está de férias”, adiantou.

Acompanhe tudo sobre:Brasíliacidades-brasileirasPolícia MilitarPolítica no BrasilProtestos

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas