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Manifestantes tentarão unificar lideranças para diálogo

Estão em negociação o Movimento Passe Livre, Copa Pra Quem? e Marcha do Vinagre, entre os maiores

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 18h33.

Brasília - Um dos organizadores da manifestação que ocupou a área externa do Congresso Nacional nessa segunda-feira (17), Wellington Fontenelle, confirmou uma nova marcha para esta quinta-feira (20) e disse que os movimentos devem se unir em torno de uma liderança única para facilitar a interlocução com o governo.

“Os movimentos do Passe livre, da Copa Pra Quem? e da Marcha do Vinagre, junto com outros menores, estão discutindo para formar uma só liderança, para ter uma comunicação melhor com o governo”, explicou.

Fontenelle adiantou ainda que o trajeto e horário da próxima marcha devem ser os mesmos dessa segunda-feira. Ele também elogiou o trabalho da Polícia Militar durante a manifestação, que teve conflitos isolados. “Elogio muito a ação da polícia. As medidas de segurança que foram tomadas tiveram todas um motivo, não foi exagerado”.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), por meio de sua assessoria, considerou pacífico o ato. “Não houve feridos, foi uma manifestação pacífica, sem danos consideráveis ao patrimônio público”.

A SSP-DF explicou ainda que não há uma determinação para aumentar o efetivo policial nesta quinta-feira. De acordo com o órgão, o andamento da manifestação será observado e, caso necessário, um maior contingente pode ser deslocado para o local.

Por meio de nota divulgada ainda na noite desta segunda-feira, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse que “Brasília é uma cidade planejada para receber a expressão democrática do povo brasileiro” e que acompanhou o protesto, analisando-o como “acontecimentos normais e legítimos da democracia”.

A presidenta Dilma Rousseff declarou nesta terça-feira (18) que “a grandeza das manifestações comprova a energia da nossa democracia, a força da voz da rua e o civismo da nossa população”. Agnelo e Dilma foram hostilizados em gritos de guerra de manifestantes na capital federal.

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