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Manifestantes bloqueiam avenida perto de moradia de Cabral

Rua onde mora o governador foi bloqueada desde início da tarde com grades de ferro e segue protegida por cerca de 60 policiais militares com escudos e capacetes


	Os manifestantes reivindicam a abertura de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) sobre o uso, pelo governador, de helicópteros do estado para fins particulares e sobre as relações do governo com a Construtora Delta
 (Valter Campanato/ABr)

Os manifestantes reivindicam a abertura de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) sobre o uso, pelo governador, de helicópteros do estado para fins particulares e sobre as relações do governo com a Construtora Delta (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 20h09.

Rio de Janeiro – Manifestantes que estão reunidos desde as 17h em frente à rua onde mora o governador do Rio, Sérgio Cabral, decidiram interromper totalmente o trânsito na Avenida Delfim Moreira, principal via da orla no bairro Leblon, na zona sul da capital fluminense.

O número de pessoas é grande e reúne principalmente jovens, que carregam cartazes com dizeres contra a corrupção e pedindo investigação sobre escândalos políticos.

A rua onde mora o governador foi bloqueada desde o início da tarde com grades de ferro e segue protegida por cerca de 60 policiais militares usando escudos e capacetes.

Pelo menos 15 viaturas da Polícia Militar estão estacionadas em frente à residência de Cabral, incluindo um caminhão que lança jatos de água.

Com o bloqueio da via, alguns motoristas ficaram cerca de 15 minutos parados, mas retornaram com a ajuda dos próprios manifestantes. A polícia só observa a ação das pessoas, sem intervir.

Um grupo de policiais, que resolveu passar entre os manifestantes, chegou a ser cercado e hostilizado pela multidão, mas não reagiu.

Os manifestantes reivindicam a abertura de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) sobre o uso, pelo governador, de helicópteros do estado para fins particulares e sobre as relações do governo com a Construtora Delta.

A pauta inclui também a desmilitarização da polícia, contra a privatização do Maracanã (Estádio Jornalista Mário Filho), a demolição do prédio do antigo Museu do Índio e contra as remoções compulsórias de famílias por causa das obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

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