Brasil

Manifestantes bloqueiam 3 acessos a SP em protesto contra Temer

Bloqueios afetaram a Régis Bittencourt, entre Embu das Artes e Taboão da Serra; a rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, e a Dutra, em Guarulhos

Protestos pediam que a Câmara de Deputados autorize um julgamento contra o presidente (Leonardo Benassatto/Reuters)

Protestos pediam que a Câmara de Deputados autorize um julgamento contra o presidente (Leonardo Benassatto/Reuters)

E

EFE

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 10h05.

Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 10h10.

São Paulo - Dezenas de manifestantes bloquearam nesta quarta-feira três das principais vias de acesso a São Paulo para pedir a aceitação da denúncia por corrupção ativa contra o presidente Michel Temer, que deve ser votada hoje na Câmara dos Deputados.

Os bloqueios afetaram na primeira hora da manhã a Régis Bittencourt, entre Embu das Artes e Taboão da Serra; a rodovia Anchieta, na altura de São Bernardo do Campo, e a Dutra, perto de Guarulhos.

Nelas, os manifestantes colocaram pneus e os queimaram no meio da pista, impedindo a circulação de veículos.

Em seguida, os bombeiros apagaram as chamas nos três bloqueios e permitiram que os veículos voltassem a circular.

Os três protestos pediam que a Câmara de Deputados autorize hoje em uma votação que o Supremo Tribunal Federal (STF) abra um julgamento penal contra Temer por corrupção passiva.

Segundo os cálculos do governo, Temer conta com pelo menos 250 votos, o que tornaria inviável o esforço da minoritária oposição, que deverá reunir uma maioria qualificada de dois terços para dar curso à denúncia.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCorrupçãoCrise políticaGoverno TemerJBSMichel TemerProtestos no Brasilsao-paulo

Mais de Brasil

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela

Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz ministro