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Manifestante ataca carro de reportagem em protesto no Rio

O veículo estava parado na Avenida Princesa Isabel, quando um homem se aproximou aos gritos de "jornal fascista" e "golpista"


	Reportagem: a equipe de reportagem acompanhava a manifestação, que seguia mais à frente, a caminho da casa de show Canecão
 (Thinkstock)

Reportagem: a equipe de reportagem acompanhava a manifestação, que seguia mais à frente, a caminho da casa de show Canecão (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2016 às 15h53.

Rio -- Um carro de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo foi atacado por um manifestante durante protesto contra o governo Michel Temer (PMDB), em Copacabana, na zona sul. O veículo estava parado na Avenida Princesa Isabel, quando um homem se aproximou aos gritos de "jornal fascista" e "golpista". Ele passou a chutar o carro, amassando o porta-malas e a porta do motorista. Outros motoristas viram a cena e se solidarizaram. O agressor chegou a bater no vidro de pelo menos mais um veículo, intimidando os passageiros.

No carro do Estado, só havia o motorista do jornal. A equipe de reportagem acompanhava a manifestação, que seguia mais à frente, a caminho da casa de show Canecão. O motorista não se feriu. O agressor foi detido por policiais militares e levado para a 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana).

Manifestação

Cerca de 5 mil manifestantes contrários ao impeachment de Dilma Rousseff protestaram na Avenida Atlântica, em Copacabana. O ato pacífico começou bem em frente ao hotel Copacabana Palace e chegou até o Canecão, tradicional casa de shows que está fechada há seis anos e que tem sido ocupada por movimentos especialmente ligados à Cultura, como o #OcupaMinC. Aos gritos de "Fora Temer", muitos ostentavam cartazes acusando "golpe" no processo que causou a deposição de Dilma. Cabos eleitorais de candidatos de partidos de esquerda à prefeitura do Rio engrossam o grupo.

O número de manifestantes, que começou em cerca de 700 por volta das 12h, subiu rapidamente e havia pelo menos 5 mil pessoas protestando. Aos gritos de "Temer golpista" e "Diretas já", os manifestantes caminharam em direção ao bairro de Botafogo e chegaram ao seu ponto final na zona sul do Rio: o Canecão.

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