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Manifestações devem respeitar "ordem e progresso", diz Ideli

A presidente Dilma Rousseff já havia recorrido ao lema "ordem e progresso" ao discursar no início do mês, quando caminhoneiros bloqueavam acesso a rodovias


	Segundo Ideli, as manifestações devem ser democráticas, pacíficas e seguir a legislação
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Segundo Ideli, as manifestações devem ser democráticas, pacíficas e seguir a legislação (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 15h49.

Brasília - A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse nesta quinta-feira que as manifestações que tomam conta do país devem respeitar o lema da nossa bandeira - ordem e progresso.

A própria presidente Dilma Rousseff já havia recorrido ao lema "ordem e progresso" ao discursar no início do mês, quando caminhoneiros bloqueavam acesso a rodovias.

Segundo Ideli, as manifestações devem ser democráticas, pacíficas e seguir a legislação.

"Tenho a certeza que alguma providência (do governo federal) deve ter sido ordenada como já foi anteriormente, a questão de fechamento de rodovias, do direito de ir e vir, alguma coisa deve ter sido orientada, até porque ela (presidente Dilma), de forma pública, expressou (que as manifestações devem servir para o) fortalecimento da democracia, sim, mas respeitando o lema da nossa bandeira, ordem e progresso", disse a ministra.

Centrais sindicais têm uma agenda intensa de manifestações para esta quinta, o "Dia Nacional de Lutas".

Plebiscito

Para a ministra, a decisão do Congresso Nacional de não apoiar um plebiscito sobre reforma política válido para as eleições de 2014 deve ser respeitada, mas a população levará o assunto a debate.

"O Congresso Nacional foi acionado por uma sugestão da presidenta, que era ouvir a população, para que ela possa expressar o que deseja que seja modificado, para ela se sentir melhor representada, e o Congresso é soberano para decidir o que fazer, como fazer, em que momento fazer. E desta forma tem de ser respeitado porque é a prerrogativa constitucional que a legislação sobre questões eleitorais é o Congresso que tem (que definir)", disse Ideli.

"É claro que num processo eleitoral futuro isso entrará no debate, a população não deixará de debater se ela foi devidamente ouvida, atendida ou não."

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