Manifestações: protestos são contra a possibilidade de um habeas corpus preventivo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de abril de 2018 às 18h59.
Última atualização em 3 de abril de 2018 às 19h55.
São Paulo - Manifestantes já começam a se reunir na Avenida Paulista para protestar contra a possibilidade de um habeas corpus preventivo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O pedido do petista para não ser preso após condenação em segunda instância será julgado amanhã pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A Avenida Paulista está fechada para o trânsito da altura da Alameda Campinas até a Ministro Rocha Azevedo Alves.
Manifestantes começam a se reunir próximo ao caminhão do Vem Pra Rua, na altura da Rua Pamplona e em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Também há um caminhão do Movimento Brasil Livre (MBL) em frente ao Masp. Há faixas em apoio à Operação Lava Jato e pedindo a prisão de Lula.
O partido Novo convocou seus filiados para participarem dos atos desta terça-feira. O presidenciável da sigla, João Amoedo, estará na manifestação no Rio.
Os atores Victor Fasano, Luana Piovani e Carlos Veneza também participam do ato em Copacabana, organizado pelo movimento Vem Pra Rua. "Estamos fazendo o nosso papel de pressionar o Supremo", afirmou uma das organizadoras do evento, Adriana Baltazar, na Avenida Atlântica.
Em Brasília, manifestantes ergueram mais cedo um boneco inflável do juiz Sérgio Moro vestido de super-herói na área da Biblioteca Nacional. Muitos agora se abrigam da forte chuva que cai na capital federal em marquises de ministérios.
A Secretaria de Segurança do DF informa que há cerca de 1,5 mil manifestantes em frente ao Congresso Nacional.