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Manifestação contra crise hídrica fecha vias de São Paulo

O manifesto que convocou o ato, no Facebook, critica a falta de ações do Poder Público em relação ao tema


	Masp: segundo a CET, grupo saiu da altura do museu e seguiu no sentido da Rua da Consolação
 (Divulgação/Embratur/Divulgação)

Masp: segundo a CET, grupo saiu da altura do museu e seguiu no sentido da Rua da Consolação (Divulgação/Embratur/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 20h52.

São Paulo - Uma manifestação fechou a Avenida Paulista, região central de São Paulo, na noite de hoje (5), para protestar contra a crise hídrica que atinge o estado.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o grupo saiu da altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e seguiu no sentido da Rua da Consolação, interrompendo o tráfego.

O manifesto que convocou o ato, no Facebook, critica a falta de ações do Poder Público em relação ao tema.

“A situação é feia, mesmo com as chuvas que caíram segunda-feira (3) e continuaram caindo, pois o assoreamento dos mananciais é crítico. É necessário mais de uma semana de chuva direta para os reservatórios começarem a armazenar água e voltarem a subir, enquanto isso o povo vem sofrendo com o descaso e ainda com a falta de compromisso do estado”, ressalta o texto.

A organização do protesto pede ainda mais investimentos no sistema de fornecimento, como forma de evitar o desperdício.

“Alertamos que mesmo se persistirem as chuvas, se não houver investimentos e manutenção para evitar o rompimento de adutoras e encanamentos, que perdem muita água, as coisas vão só piorar, e por isso temos de exigir respeito”, acrescenta o texto.

Hoje (5), o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira caiu para 11,8% da capacidade total, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O Cantareira retoma, assim, o ritmo de queda, mesmo com a chuva que atingiu São Paulo na madrugada de hoje. O nível havia ficado estável em 11,9%, ontem (4) e segunda-feira.

Como principal sistema de abastecimento de água de São Paulo, o Cantareira atende a 6,5 milhões de pessoas na capital e os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba, São Caetano, Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André, na região metropolitana.

A água do Sistema Cantareira é distribuída também a uma população de 5 milhões de pessoas nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

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