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Manifestação contra Copa em Brasília termina com 2 presos

Na capital, usuários pularam as catracas e acessaram os trens sem pagar


	Manifestantes: 2 foram presos por incitação à violência e desobediência
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Manifestantes: 2 foram presos por incitação à violência e desobediência (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 19h22.

Brasília - Terminou com duas pessoas detidas e levadas ao Departamento de<strong> </strong>Polícia<strong> </strong>Especializada (DPE) a manifestação contra a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/copa-do-mundo-2014">Copa </a></strong> em Taguatinga (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/distrito-federal">DF</a></strong>). Depois de terem sido impedidos de se aproximar da Fifa Fan Fest na cidade, os manifestantes foram até a estação de metrô da Praça do Relógio na tentativa de fazer um catracaço – quando os usuários pulam as catracas e acessam os trens sem pagar.</p>

Cerca de dez manifestantes conseguiram pular e outros entraram na estação antes de ela ser fechada. A Polícia Militar (PM) chegou rapidamente à estação e impediu que mais pessoas pulassem as catracas. Houve um princípio de tumulto, rapidamente dispersado.

Antes, quando o grupo tentou se aproximar da Fan Fest, espaço montado pela Fifa para recepcionar torcedores com telões para exibição de jogos, os policiais montaram um cordão de isolamento e chegaram a usar spray de pimenta contra os manifestantes. Um dos jovens detidos usava máscara, que foi arrancada por policiais.

De acordo com a PM, os manifestantes foram presos por incitação à violência e desobediência. A advogada Érika Medeiros, que acompanhava a manifestação, denunciou que foi agredida por policiais quando tentava prestar assistência jurídica aos detidos.

Segundo Érika, mesmo após ter se identificado, dois policiais a agrediram. "No momento em que a primeira pessoa foi detida fui impedida de exercer minha profissão, inclusive levei uma chave de braço de um policial e um puxão de braço de outro. Não me deixaram passar mesmo tendo me identificado como advogada", denunciou. "Vamos fazer uma denúncia à Ordem dos Advogados do Brasil pelo impedimento de exercício da profissão".

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