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Manifestação bloqueia ligação entre SP e porto de Santos

Grupo de proprietários informais de microônibus bloquearam a Rodovia dos Imigrantes no quilômetro 42, na altura de São Bernardo do Campo


	Rodovia dos Imigrantes: manifestantes pedem autorização para que os microônibus informais possam retomar serviços de transporte de passageiros entre a capital e cidades do litoral do estado
 (Divulgação/EXAME)

Rodovia dos Imigrantes: manifestantes pedem autorização para que os microônibus informais possam retomar serviços de transporte de passageiros entre a capital e cidades do litoral do estado (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 14h48.

São Paulo - Um grupo de proprietários informais de microônibus bloquearam nesta segunda-feira uma das estradas que liga a cidade de São Paulo ao porto de Santos, segundo informaram os administradores da concessionária que administra a via.

De acordo com a empresa Ecovias, o protesto ocorre no quilômetro 43 da Rodovia dos Imigrantes, na altura de São Bernando do Campo, na região metropolitana de São Paulo.

O grupo de manifestantes pede uma autorização para que os microônibus informais possam prestar serviço de transporte de passageiros entre São Paulo e as cidades do litoral do estado, que tinha sido suspenso pelas autoridades fiscais.

O protesto se soma a uma série de manifestações que assolam o país há dez dias, a princípio por conta do aumento das tarifas do serviço de ônibus urbano e depois por outras reivindicações, como o aumento do investimento em saúde e educação, e contra a corrupção.

A estrada Cônego Domênico Rangoni, que sai precisamente da Imigrantes rumo ao Guarujá, foi bloqueada durante mais de cinco horas por outro grupo de manifestantes que tinham outras reivindicações.

A PM disse que os 200 manifestantes incendiaram um ônibus e atiraram uma carga de soja de um caminhão sobre a estrada, situação que fez com que a Tropa de Choque fosse chamada para dispersar o protesto.

A situação em ambos os pontos de acesso ao litoral paralisou o polo industrial da cidade de Cubatão, com um congestionamento de 10 quilômetros, e fez com que os veículos, principalmente caminhões, chegassem ao porto de Santos através de balsas.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro um grupo de manifestantes acampou pelo terceiro dia na frente da casa do governador do estado, Sérgio Cabral, e houve também manifestações nas proximidades de Belo Horizonte.

Na cidade de Luiziana, no estado de Goiás, duas mulheres morreram atropeladas em uma manifestação por melhores serviços públicos, fazendo com que o número de mortos por conta desses protestos chegasse a quatro, de acordo com informações de fontes oficiais.

Na quinta-feira, um jovem morreu atropelado na cidade de Ribeirão Preto por um motorista que quis passar pela barreira montada pelos manifestantes.

Já na sexta-feira, uma varredora pública morreu após sofrer uma parada cardíaca depois de ter inalado gás lacrimogêneo durante uma manifestação na cidade de Belém.

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