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Nada muda no Brasil com definição de pandemia do coronavírus, diz Mandetta

O país, segundo o ministro da Saúde, continua com o monitoramento das áreas atingidas e com as iniciativas e protocolos já anunciados

Comissão geral sobre coronavírus: ministro da Saúde e Rodrigo Maia falam sobre consequências do vírus no país (Vinícius Loures/Agência Câmara)

Comissão geral sobre coronavírus: ministro da Saúde e Rodrigo Maia falam sobre consequências do vírus no país (Vinícius Loures/Agência Câmara)

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Clara Cerioni

Publicado em 11 de março de 2020 às 14h31.

Última atualização em 11 de março de 2020 às 15h05.

São Paulo — O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta quarta-feira, 11, durante fala na Câmara dos Deputados que nada muda no Brasil com a declaração de pandemia do coronavírus.

O país, segundo o chefe da pasta, continua com o monitoramento das áreas atingidas e com as iniciativas e protocolos já anunciados.

O foco das ações de equipes da saúde está em "proteger idosos e pessoas com saúde debilitada, principal grupo de risco do coronavírus", disse Mandetta, durante audiência sobre as ações preventivas de vigilância sanitária e possíveis consequências para o Brasil em relação ao Covid-19. O presidente da casa, Rodrigo Maia, também está presente.

Assista ao vivo a participação de Mandetta na comissão geral:

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Maia afirmou que o Parlamento vai atuar na agenda urgente para melhorar a economia e minimizar os impactos da pandemia. “Estamos à disposição para discutir não apenas leis, mas principalmente soluções que envolvam o nosso orçamento, já que sabemos que haverá necessidade de utilização de recursos que não estavam previstos”, disse.

No Brasil, a última informação oficial do Ministério da Saúde aponta que 34 casos foram confirmados até o momento e outros 893 estão em suspeita. Outros dois casos já foram confirmados, mas ainda não estão contabilizados pela pasta. Um novo balanço será apresentado às 16h.

Há pouco, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença, que já deixou mais de 4 mil mortos e cerca de 120 mil infectados no mundo, como pandemia.

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