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Mandato da direção da Light é renovado por mais um ano

Jerson Kelman teve mandato renovado por Antonio Anastasia (PSDB)

Kelman justificou a série de apagões que tem ocorrido corriqueiramente no Rio de Janeiro neste verão (Bia Parreiro)

Kelman justificou a série de apagões que tem ocorrido corriqueiramente no Rio de Janeiro neste verão (Bia Parreiro)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 22h38.

São Paulo - O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), afirmou hoje, no Rio de Janeiro, que autorizou a renovação do mandato da diretoria da distribuidora Light por mais um ano. O mandato venceria em março. O controle da Light pertence à Cemig, estatal mineira de energia. Anastasia esteve durante a manhã de hoje reunido com os executivos da Light, que apresentaram informações financeiras e sobre a qualidade do serviço prestado e os planos de investimentos da companhia para os próximos anos, especialmente os que serão necessários para dar conta da realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.

Anastasia afirmou que "não faltará apoio para investimentos", principalmente para a instalação da infraestrutura necessária para estes dois grandes eventos. De acordo com o presidente da Light, Jerson Kelman, o plano de investimentos para 2011, já prevendo a infraestrutura para Copa e Olimpíada, deverá ser apresentado nos próximos dias.

Ao lado de Anastasia e do ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB), hoje senador, - que também participou da visita à companhia -, Kelman destacou os investimentos que já vêm sendo feitos, principalmente na regularização do fornecimento para áreas ocupadas pela polícia pacificadora. Segundo ele, estas áreas representarão uma grande recuperação das perdas da empresa.

Kelman justificou a série de apagões que tem ocorrido corriqueiramente no Rio de Janeiro neste verão - e do qual Aécio Neves foi vítima ontem, em seu apartamento no Leblon - como sendo provocados por dois fatores. O primeiro deles é o aumento do número de aparelhos de ar-condicionado, que acabam sobrecarregando a carga disponível para uma determinada área, especialmente prédios antigos da zona sul do Rio, "como foi o caso do senador". Outra causa são a fraude e o furto de energia, já que os transformadores instalados pela companhia acabam sendo subdimensionados, porque a eles são feitas ligações clandestinas superiores à sua capacidade.

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