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Mandante do assassinato de Dorothy Stang é condenado

Tribunal condenou a 30 anos de prisão um dos responsáveis de ordenar o assassinato da missionária americana Dorothy Stang, ocorrido em 2005 no Pará

Área de Anapu, no Pará, onde missionária foi morta: mandante do crime já tinha sido condenado duas vezes e absolvido uma terceira por este caso (Antônio Cruz/ABr)

Área de Anapu, no Pará, onde missionária foi morta: mandante do crime já tinha sido condenado duas vezes e absolvido uma terceira por este caso (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 08h41.

Rio de Janeiro - Um tribunal condenou a 30 anos de prisão um dos responsáveis de ordenar o assassinato da missionária americana Dorothy Stang, ocorrido em 2005 no Pará, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, informaram fontes oficiais.

A sentença foi anunciada pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, do Tribunal de Justiça de Belém, na noite de quinta-feira.

Moura já tinha sido condenado duas vezes e absolvido uma terceira por este caso, mas nessas três ocasiões a sentença foi cancelada por irregularidades e por isso o julgamento teve que ser repetido.

Segundo a acusação, Moura se associou ao fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, também condenado em 2012 a 30 anos de prisão por este crime, para pagar R$ 50 mil para ordenar o assassinato da freira, que defendia a causa dos sem-terra.

Stang foi assassinada a tiros aos 73 anos em 12 de fevereiro de 2005, na aldeia amazônica de Anapu (Pará).

O autor material do assassinato, o pistoleiro Rayfrán das Neves Sales, confessou o crime e foi condenado a 28 anos de prisão, enquanto Clodoaldo Carlos Batista, que o acompanhou no ataque, recebeu uma condenação de 17 anos.

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