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Maluf deixa hospital em Brasília e segue para São Paulo

Em São Paulo, deputado cumprirá prisão domiciliar

Deputado Paulo Maluf durante avaliação no IML: deixou o hospital em Brasília e segue para São Paulo (Adriano Machado/Reuters)

Deputado Paulo Maluf durante avaliação no IML: deixou o hospital em Brasília e segue para São Paulo (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de março de 2018 às 13h26.

O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) deixou hoje (30) o Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (Home), em Brasília, e seguiu para São Paulo, onde, cumprirá prisão domiciliar. Maluf estava internado desde quarta-feira (28), devido a dores lombares e infecção no pulmão.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o deputado deixou o local às 11h40. O boletim médico diz que o político, de 86 anos, apresentou "melhora significativa do quadro álgico lombar irradiado". O boletim explica ainda que, após exames, foi constatada uma infecção no pulmão esquerdo e que Maluf está sendo tratado com antibiótico.

O hospital acrescenta que o deputado "tem indicação de continuidade do tratamento e realização de novos exames" e que "optou por fazê-lo na cidade onde reside". O médico particular da família acompanha Maluf na viagem.

Condenação

Maluf foi condenado no ano passado pelo crime de lavagem de dinheiro e cumpria pena no Presídio da Papuda, em Brasília. Por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, o deputado agora cumprirá prisão domiciliar em São Paulo.

Desde que foi preso, em 22 de dezembro do ano passado, Maluf tenta obter o direito de cumprir sua pena em regime domiciliar, tendo como argumento sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, incluindo problemas cardíacos e de locomoção.

A Justiça, no entanto, havia negado os pleitos. A rejeição mais recente foi proferida pelo ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que no início deste mês entendeu não haver urgência para que Maluf saísse da prisão, negando uma liminar (decisão provisória) que havia sido solicitada pela defesa.

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