Brasil

Major da PM investigado por corrupção se entrega à polícia

Edson Góes estava foragido desde ontem (15) junto com um mototaxista, que também foi preso nesta terça-feira


	Polícia Militar do Rio: quadrilha atuava há pelo menos dois anos, exigindo propinas que variavam de R$ 10 a R$ 10 mil
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Polícia Militar do Rio: quadrilha atuava há pelo menos dois anos, exigindo propinas que variavam de R$ 10 a R$ 10 mil (Tomaz Silva/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 13h18.

Rio de Janeiro - O major da Polícia Militar (PM) Edson Alexandre Pinto de Góes, suspeito de integrar uma quadrilha que extorquia dinheiro de comerciantes da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, entregou-se hoje (1) na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.

Ele estava foragido desde ontem (15) junto com um mototaxista, que também foi preso nesta terça-feira, durante uma operação da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, na Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste.

Uma operação desencadeada pela Secretaria de Segurança e pelo Ministério Público havia resultado, ontem, na prisão de 23 policiais militares. O grupo é suspeito de cobrar propina de comerciantes, empresários e ambulantes em Bangu, além de mototaxistas e outros motoristas.

Segundo a polícia, a quadrilha atuava há pelo menos dois anos, exigindo propinas que variavam de R$ 10 a R$ 10 mil para não reprimir crimes como transporte de carga irregular ou venda de produtos piratas no comércio popular do bairro.

Durante as buscas, autorizadas pela Justiça, policiais encontraram R$ 300 mil na casa do major. Góes está sendo ouvido na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar e será encaminhado à unidade prisional da PM.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisPolícia MilitarPrisõesRio de Janeiro

Mais de Brasil

Itaipu Parquetec e JAQ anunciam acordo de R$ 150 mi para hidrogênio verde no transporte marítimo

Presidente eleito do Uruguai e Lula conversam sobre acordo Mercosul e UE: 'Estamos otimistas'

Lira diz que medidas de corte de gastos contarão 'com boa vontade' da Câmara e que IR fica para 2025

Unicef pede para Austrália consultar jovens sobre lei que restringe acesso a redes sociais