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Mais um preso é encontrado morto em presídio de São Luís

Jarlyson Belfort Cutrim, 21 anos, foi encontrado no Centro de Triagem do Presídio de Pedrinhas, com sinais de enforcamento


	Penitenciário de Pedrinhas: Jarlyson é o terceiro preso morto em Pedrinhas nas últimas 48 horas
 (Montelles/Divulgação/SEJAP)

Penitenciário de Pedrinhas: Jarlyson é o terceiro preso morto em Pedrinhas nas últimas 48 horas (Montelles/Divulgação/SEJAP)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 12h38.

Brasília - Mais um preso foi encontrado morto no interior do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão. Segundo a Secretaria de Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap), Jarlyson Belfort Cutrim, 21 anos, foi encontrado no Centro de Triagem, com sinais de enforcamento, na noite dessa terça-feira (1º). As circunstâncias da morte estão sendo apuradas.

Cutrim estava detido na unidade prisional desde o dia 13 de junho, respondendo à acusação de homicídio doloso - quando há intenção de matar. O corpo foi encontrado por monitores de plantão. Equipes do Instituto Médico-Legal e do Instituto de Criminalística estiveram na unidade antes que o corpo fosse liberado.

Este é o terceiro preso morto em Pedrinhas nas últimas 48 horas e a 13ª morte de detentos registrada no setor prisional maranhense este ano. Na segunda-feira (30), Fábio Robert Costa Pereira, 29 anos, foi encontrado sem vida. De acordo com a Sejap, Pereira havia sido preso por roubo qualificado e usou a própria calça para cometer suicídio.

Ontem, um segundo detento, identificado como Jhonatan da Silva Luz, 20 anos, foi retirado sem vida do Bloco D da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) da penitenciária. Luz estava preso desde o dia 5 de junho por porte ilegal de armas.

O Complexo Penitenciário de Pedrinhas está superlotado e é palco de rebeliões e violenta disputa entre facções criminosas. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, ao menos 60 detentos morreram dentro da unidade em 2013.

Foi do interior do complexo que partiram as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital e ateassem fogo a ônibus, no início de janeiro deste ano. Em um dos cinco ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois.

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