Conjunto Ibirapuera: Inaugurado em 21 de agosto de 1954, o conjunto de edifícios projetados por Oscar Niemeyer e paisagismo de Burle Marx ocupa uma área de 1,5 milhão de metros quadrados (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2016 às 17h45.
São Paulo - O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acaba de tombar mais três obras do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012): o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói (RJ), o Conjunto do Parque do Ibirapuera (SP) e a Passarela do Samba, o sambódromo do Rio. As edificações foram incluídas por unanimidade no registro de bens protegidos na sexta-feira, 6, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural em reunião realizada no Palácio Gustavo Capanema.
Antes de sua morte, Niemeyer encaminhou uma lista com uma sugestão de 24 monumentos seus a serem tombados pelo Iphan. o MAC-Niterói, as obras do Parque do Ibirapuera e o Sambódromo do Rio constavam na relação. O processo de tombamento de um total de 28 criações do arquiteto brasileiro foram iniciadas em 2007, ano das comemorações do centenário de Oscar Niemeyer, pelo então ministro da Cultura, Gilberto Gil.
O MAC-Niterói foi inaugurado em setembro de 1996 sobre o Mirante da Boa Viagem. O museu tem 2,5 metros quadrados de área e abriga como parte de seu acervo a Coleção João Sattamini, formada por 1.217 obras.
Já o Parque do Ibirapuera foi um complexo criado para as comemorações dos 400 anos de São Paulo. Inaugurado em 21 de agosto de 1954, o conjunto de edifícios projetados por Oscar Niemeyer e paisagismo de Burle Marx ocupa uma área de 1,5 milhão de metros quadrados na cidade. O tombamento do Iphan refere-se aos prédios criados pelo arquiteto - entre eles, o Pavilhão da Bienal - e a Grande Marquise.
Por fim, o Sambódromo do Rio, localizado na Avenida Marquês de Sapucaí, é uma obra de 1984. O complexo de arquibancadas e camarotes abriga os tradicionais desfiles das escolas de samba do carnaval carioca.