Brasil

Mais Médicos garante um profissional em áreas desassistidas

Números atualizados do governo mostram que o programa está sendo desenvolvido em mais de 2,1 mil municípios, com quase 6,7 mil médicos atuando

Dilma Rousseff durante discurso: "objetivo é levar 13 mil médicos até março e abril do ano que vem para todas as regiões do país que pediram médicos”, disse Dilma (AFP/Getty Images)

Dilma Rousseff durante discurso: "objetivo é levar 13 mil médicos até março e abril do ano que vem para todas as regiões do país que pediram médicos”, disse Dilma (AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 09h38.

Brasília - Em seis meses, pelo menos um profissional do Programa Mais Médicos já começou a trabalhar nos municípios do Semiárido nordestino, do Vale do Jequitinhonha e do Mucuri (MG), do Vale do Ribeira (SP), do Alto Médio Uruguai (RS) e, em grande parte, da Região Norte, onde há concentração de comunidades indígenas.

O balanço foi atualizado hoje (23) pela presidente Dilma Rousseff em seu programa semanal de rádio.

Números atualizados do governo mostram que o programa está sendo desenvolvido em mais de 2,1 mil municípios, com quase 6,7 mil médicos atuando.

Pelo balanço, quase 23 milhões de pessoas estão sendo atendidas, principalmente nas periferias das cidades de médio e grande porte, nos municípios das regiões Norte e Nordeste, e em distritos indígenas e populações quilombolas que representam as regiões prioritárias do governo.

A presidente lembrou que em muitos desses lugares a comunidade esperava dias até que um médico chegasse. “Só para essas regiões mais desassistidas, nós já levamos 2.963 médicos, e eles estão atendendo em mais de mil municípios. Só para a região do Semiárido, já levamos 1.594 médicos. Vamos continuar trabalhando sem descanso até atingir o nosso objetivo, que é levar 13 mil médicos até março e abril do ano que vem para todas as regiões do país que pediram médicos”, disse ela.


Pelas estimativas do Planalto, quando o número de profissionais for alcançado, mais de 45 milhões de pessoas serão beneficiadas. Dilma lembrou ainda que além das regiões mais longínquas e desassistidas, muitas deficiências ainda estão concentradas nos estados mais ricos do país, como é o caso de Mauá, na região metropolitana de São Paulo.

“O posto de saúde do bairro Jardim Zaíra 3 estava sem médico desde abril deste ano. E, antes disso, era difícil contar com um médico no posto de saúde. Essa falta de médico no Jardim Zaíra 3, em Mauá, fazia com que as pessoas do bairro ficassem sem atendimento médico”.

A presidente explicou que, mesmo com o esforço da prefeitura que transferiu profissionais de outra unidade para o posto de saúde, em uma tentativa de solucionar o problema, em agosto deste ano, “a solução definitiva para o bairro só veio agora com o Mais Médicos. Com isso, a equipe do posto de saúde do Jardim Zaíra 3 finalmente ficará completa, com quatro médicos, e isso é um sonho antigo dos moradores que vai se realizar. O sonho é ter atendimento de qualidade ali mesmo, perto das suas casas”, completou.

Ribeirão das Neves foi outro exemplo usado pela presidente. No município mineiro, 20 equipes de saúde estavam sem médicos. Em alguns casos, a deficiência já se estendia por mais de três anos. “Há um mês, 21 médicos chegaram a Ribeirão das Neves e começaram a atender pelo Mais Médicos”, disse ela.

Antes de encerrar, Dilma, que ainda terá mais um Programa Café com a Presidenta na próxima semana, fez questão de deixar uma mensagem de esperança para todos os brasileiros. “Quero desejar, do fundo do coração, um Feliz Natal para todas as famílias brasileiras. Tenho certeza de que 2014 será um ano ainda melhor para todos nós, porque estamos trabalhando junto com vocês, dia e noite, para uma vida melhor no nosso país”, concluiu.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffMais MédicosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSaúde no BrasilSUS

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final