Brasil

Mais dois suspeitos de ataques no Maranhão são presos

Allan Kardec Dias Costa e Giehliton de Jesus Santos, o Gil, foram autuados no terminal rodoviário da cidade de Santa Maria do Pará

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 20h10.

São Luís - Na madrugada desta quinta-feira, 9, foram presos mais dois homens acusados de participarem dos ataques a ônibus da última sexta-feira, 3, em São Luís. Allan Kardec Dias Costa e Giehliton de Jesus Santos, o Gil, foram autuados no terminal rodoviário da cidade de Santa Maria do Pará, distante 114 km da capital, Belém. Os dois são foragidos da Justiça e integrantes do Bonde dos 40, a facção criminosa responsável pelos ataques. Segundo a polícia, Giheliton seria o responsável por determinar as ações executadas pelo grupo dentro e fora dos presídios da capital.

O delegado adjunto da Seic, Marcos Affonso, afirmou que Gil é a palavra determinante nas execuções das ações criminosas. "Muitos dos homicídios praticados na Região Metropolitana foram determinados", disse o delegado. Com quatro mandados de prisão expedidos pela Justiça do Maranhão, Alan Kardec é acusado de três homicídios e formação de quadrilha, além de ser um dos líderes de organização criminosa que atua no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os dois serão transferidos para São Luís.

Ainda nesta quinta, mais dois suspeitos de envolvimento nos ataques a delegacias e incêndios a ônibus foram localizados pela Polícia Militar. Ítalo Costa Santos, de 21 anos, e seu irmão, um adolescente de 17 anos, teriam atacado um ônibus da Empresa Maranhense no bairro do João Paulo, mas foram liberados por estarem fora do flagrante e após prestarem depoimento no Plantão da Polícia Civil da Beira-Mar. Segundo a polícia, Ítalo Costa Santos e seu irmão, em companhia de outros cúmplices, pararam o ônibus, determinaram que os passageiros descessem e em seguida atearam fogo no coletivo e fugiram do local. Em um dos ataques comandados pelos criminosos, cinco pessoas se feriram. Uma menina de 6 anos, que teve 95% do corpo queimado, morreu na segunda-feira, 6.

Acompanhe tudo sobre:MaranhãoPrisõesSegurança públicaViolência urbana

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP