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Mais de 33 mil profissionais da saúde se voluntariaram para atender Ianomâmis

A grave situação de crise humanitária fez com que o número de voluntários dispostos a ajudar crescesse 700% de dezembro a janeiro

Ianomâmis: número de voluntários dispostos a ajudar cresceu 700% de dezembro a janeiro (Andressa Anholete/Getty Images)

Ianomâmis: número de voluntários dispostos a ajudar cresceu 700% de dezembro a janeiro (Andressa Anholete/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 27 de janeiro de 2023 às 14h40.

Última atualização em 27 de janeiro de 2023 às 14h45.

O Ministério da Saúde divulgou que mais de 33 mil profissionais de saúde se inscreveram para ajudar o povo Ianomâmi junto à Força Nacional, de forma voluntária.

O número expressivo representa pouco mais de um voluntário por indígena, visto que a etnia possui cerca de 30 mil pessoas. As inscrições estão sendo realizadas desde a última semana, e podem participar profissionais de saúde, sejam do SUS, do serviço público ou da iniciativa privada, profissionais de hospitais filantrópicos ou de serviços privados que não prestam assistência ao SUS.

É permitida a entrada apenas de profissionais formados, graduados ou técnicos, no caso de técnicos de enfermagem, mas que tenham registro no seu devido conselho. Residentes médicos e multiprofissionais podem se inscrever, desde que devidamente certificados.

A Força Nacional do SUS disponibiliza passagens para o voluntário do local de residência até o local onde ocorrerá a missão. Além disso, são fornecidas diárias para o custeio com alimentação e estadia. A grave situação de crise humanitária vivida pela população indígena Ianomâmi fez com que o número de voluntários dispostos a ajudar crescesse 700% de dezembro a janeiro.

A situação de emergência na comunidade Ianomâmi também vem mobilizando associações a criarem campanhas de arrecadação de recursos e mantimentos. O iFood reforçou sua ação junto com as ONGs parceiras Central Única das Favelas (CUFA) e a Ação da Cidadania para arrecadar doações que serão destinadas aos indígenas.

Segundo a plataforma de entrega de refeição, quem quiser contribuir pode fazer sua doação direto no aplicativo, de duas formas: através de doação no checkout — doar um valor fixo na hora de pagar o pedido — ou através do próprio perfil — fazer uma doação a qualquer momento, abrindo a aba “Perfil” e clicando em “Doações”.

Já a Central Única das Favelas e a Frente Nacional Antirracista aceitam alimentos não perecíveis e doações em dinheiro. Os recursos financeiros podem ser transferidos via Pix, com a chave doacoes@cufa.org.br, ou pela campanha http://www.vakinha.com.br/3412341. Além disso, os mantimentos podem ser deixados nas sedes da Cufa.

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