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Mais de 3 mil fazem manifestação por moradia em São Paulo

Os sem-teto pedem urgência na votação do Plano Diretor da cidade e dizem que o sindicato defende as construtoras, prejudicando os interesses do movimento


	Integrantes do MTST: movimento reivindica mais áreas destinadas à moradia popular
 (REUTERS/Nacho Doce)

Integrantes do MTST: movimento reivindica mais áreas destinadas à moradia popular (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 18h39.

Após uma hora de caminhada, manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) chegaram por volta das 16h10 de hoje (18) à sede do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi) para fazer um protesto.

Os sem-teto pedem urgência na votação do Plano Diretor da cidade e dizem que o sindicato defende as construtoras, prejudicando os interesses do movimento.

O MTST reivindica mais áreas destinadas à moradia popular. A Polícia Militar estimou que 3 mil pessoas tenham participado do ato.

“Temos um Plano Diretor que será votado, no qual a área da Copa do Povo ficou de fora. O que acontece é que grandes incorporadoras e construtoras são contrárias ao elenco de áreas de Zeis [zonas especiais de Interesse Social] porque diminuem seu faturamento”, disse Jussara Basso, uma das líderes do MTST.

Durante a manifestação, os policiais multaram motoristas, que estavam no sentido oposto da Avenida 23 de Maio, por imprudência.

“Muitos condutores estavam simultaneamente dirigindo e fazendo imagens da manifestação. Isso é infração de trânsito”, explicou Watanabe.

Na chegada à sede do Secovi, os manifestantes tentaram invadir o prédio, mas a polícia estava posicionada para impedir a entrada dos sem-teto.

De acordo com Jussara Basso, a votação do Plano Diretor pelos vereadores de São Paulo deve ocorrer entre os dias 24 e 25 de junho.

O Secovi foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou.

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