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Mais de 1,1 mil PMs do Espírito Santo responderão a inquéritos

Os policiais são acusados de crimes de revolta ou motim, após paralisação de suas atividades no último dia 3

PM: também foi publicada no boletim geral da PM a lista de militares que podem ser demitidos após o processo (Tânia Rego/Agência Brasil)

PM: também foi publicada no boletim geral da PM a lista de militares que podem ser demitidos após o processo (Tânia Rego/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 15h44.

A Polícia Militar (PM) do Espírito Santo informou que foram publicados, nesta sexta-feira (17), os atos relacionados a 1.151 agentes que responderão a inquéritos policiais militares por crimes de revolta ou motim. A corporação tem um efetivo de dez mil homens no estado.

Também foi publicada no boletim geral da PM a lista de militares que podem ser demitidos após o processo. Os procedimentos têm prazo inicial de 30 dias para serem concluídos.

Ao todo, 124 PMs responderão a processos disciplinares de rito ordinário (para os que têm menos de dez anos na corporação) e 27 serão submetidos ao Conselho de Disciplina (por terem mais de dez anos na PM).

A crise na segurança pública no Espírito Santo começou quando parentes de policiais militares, principalmente mulheres, se reuniram em frente à 6ª Companhia, no município da Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas, no último dia 3.

Os protestos se estenderam para outros batalhões e terminaram atingindo todos os quartéis do estado. Eles reivindicam reajuste salarial e pagamento de benefícios.

Após tentativas de acordo frustradas com o governo, as mulheres dos PMs continuam acampadas em frente aos batalhões.

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