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Mais alunos de escola pública entraram na USP em 2014

Até a 4.ª chamada do vestibular, o porcentual de inclusão já era de 31,6% - no ano passado, esse índice ficou em 28%


	Fuvest: a partir deste último vestibular, a USP ampliou o bônus para quem é de escola pública
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Fuvest: a partir deste último vestibular, a USP ampliou o bônus para quem é de escola pública (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 16h52.

São Paulo - O número de egressos de escolas públicas que entraram na USP cresceu em 2014.

A universidade apresenta na tarde desta quinta-feira, 5, os dados consolidados, mas até a 4.ª chamada do vestibular o porcentual de inclusão já era de 31,6% - no ano passado, esse índice ficou em 28%. A matrícula de pretos, pardos e indígenas (PPI) também cresceu.

Até 25 de fevereiro de 2014, haviam sido preenchidas 10.552 vagas das 11.057 vagas oferecidas no último vestibular, que corresponde a 95,4% das cadeiras oferecidas.

Dos matriculados até a 4.ª chamada, 31,6% cursaram o ensino médio em escolas públicas e 16,8% são declarados pretos, pardos e indígenas.

A Fuvest, que realiza o vestibular, teve ainda a quinta chamada e o processo de nova escolha de curso.

Segundo a reportagem apurou, o proporção também aumentou após a 4.ª chamada.

A partir deste último vestibular, a USP ampliou o bônus para quem é de escola pública e criou um acréscimo de nota para PPI.

Um aluno desse grupo, que cursou a educação básica na rede pública, pode ter um bônus de até 25% na nota da primeira fase. Sem o critério racial, a bonificação para a escola pública é de até 20%. O acréscimo máximo até 2013 era de 15% na nota.

O porcentuais gerais de inclusão não refletem o perfil de matrículas em cada curso. Nos mais concorridos e tradicionais, como Medicina, Engenharia e Economia, a participação de alunos de escola pública é historicamente menor.

PPVUSP

São baixas as chances de continuação do cursinho preparatório oferecido no ano passado pela própria USP (o chamado de PPVUSP) a alunos da rede pública, conforme a reportagem apurou.

Pelo programa, os participantes ganhavam bolsas de R$ 300 para participar do cursinho pré-vestibular.

As principais dificuldades para a segunda edição é a crise financeira da universidade, que neste ano cortou os gastos em 30%. A avaliação é de que faltam recursos para bancar alunos e professores.

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