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Curtas: uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

ÀS SETE - país abriu 76.599 empregos com carteira assinada em outubro, uma alta de 0,20% em relação a setembro

Carteira de trabalho: país criou mais de 76 mil vagas de emprego com carteira assinada em outubro (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Carteira de trabalho: país criou mais de 76 mil vagas de emprego com carteira assinada em outubro (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 06h13.

Última atualização em 21 de novembro de 2017 às 07h42.

Expansão no emprego

O país abriu 76.599 empregos com carteira assinada em outubro, uma alta de 0,20% em relação a setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. Esse número é reflexo da diferença entre 1.187.819 admissões e de 1.111.220 desligamentos registrados no mês passado. No ano, foram abertas 302.189 vagas formais, uma expansão de 0,79% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Nos últimos doze meses, entretanto, o saldo permanece negativo. Foram eliminados 294.305 postos de trabalho, uma retração de -0,76% no contingente de empregados com carteira assinada de outubro de 2016.

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Nogueira: 2 milhões com a reforma

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse nesta segunda-feira que espera a criação de 2 milhões de empregos em 2018 e 2019 com a regulamentação de contratos de teletrabalho, jornada intermitente e jornada parcial, parte da reforma trabalhista que entrou em vigor neste mês. Para o ministro, esse número de pessoas está atualmente na informalidade e, com as mudanças na legislação, passarão a ter empregos formais. “Nós temos a convicção que em 2018 e 2019, só com a regulamentação desses contratos, dessas pessoas que sairão da informalidade sendo recepcionadas por essa nova modalidade de contrato de trabalho, nós teremos a oportunidade de gerar aí 2 milhões de empregos formais no Brasil”, afirmou o ministro.

Segovia e Temer

Depois de se dizer lisonjeado com a presença do presidente Michel Temer (PMDB) em sua cerimônia de posse, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, disse que o presidente continuará a ser investigado com a “celeridade de todos os outros inquéritos”. A afirmação de Segovia sobre a continuidade das investigações se deu diante da insistência de jornalistas. Em um primeiro momento, o novo diretor-geral havia dito que as investigações contra o peemedebista já tinham sido concluídas. “Não temos mais nada a executar dentro dessas investigações que estão à disposição do Supremo Tribunal Federal“, afirmou, em relação aos dois inquéritos que apuravam o crime de corrupção, obstrução de Justiça e organização criminosa, aos quais a Câmara dos Deputados decidiu não dar prosseguimento.

Segovia e a mala

Segovia criticou a forma como a Procuradoria-Geral da República, na gestão Rodrigo Janot, conduziu a delação da JBS e a denúncia por corrupção passiva contra Temer no caso da mala dos 500.000 reais que a JBS pagou para o ex-assessor especial do presidente, Rodrigo Rocha Loures. “Uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção”, declarou.

Renan condenado

O juiz federal Waldemar Carvalho, da 14ª Vara Federal, condenou o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), à perda de mandato e perda dos direitos políticos por 8 anos, por improbidade administrativa. O processo envolve o caso em que o senador foi acusado de receber propinas da construtora Mendes Júnior, que pagaria as despesas da jornalista Mônica Veloso com quem mantinha relacionamento extraconjugal. Em 2007, quando foi revelado, o peemedebista renunciou à presidência do Senado em uma manobra para não perder o mandato. A defesa do senador afirmou que vai recorrer da decisão.

Bernardinho candidato?

Nome mais conhecido do partido Novo, o técnico de vôlei, economista e empresário Bernardinho pediu prazo até abril do ano que vem para decidir se aceita o convite para concorrer ao governo do Rio. Compromissos profissionais e a resistência da família são os fatores que mais pesam na decisão. O mau momento vivido pelo estado, que sofre com uma crise financeira sem precedentes, aumento da violência e o corporativismo da classe política, no entanto, não é empecilho para o multicampeão mundial e olímpico. “Alguém tem que pegar essa bomba, né?”, disse Bernardinho ao ser questionado sobre os riscos de assumir uma administração estadual falida.

Restrição russa

O serviço veterinário e fitossanitário da Rússia, Rosselkhoznadzor, anunciou nesta segunda-feira que vai impor restrições temporárias à carne bovina e suína do Brasil a partir de 1º de dezembro. Segundo o departamento russo, a medida se deve à detecção na carne exportada de substâncias como ractopamina e outros estimulantes para o crescimento da massa muscular dos animais. “Infelizmente, o Rosselkhoznadzor é forçado a afirmar que, de acordo com os estudos laboratoriais, os estimulantes de crescimento banidos foram novamente detectados nos produtos de criação de gado que chegam à Rússia do Brasil em 2017”, afirma o serviço em nota publicada em seu site. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, negou que a medida represente o fechamento da Rússia para as carnes brasileiras.

O destino de Mugabe

A União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF), partido liderado por Robert Mugabe, submeterá sua continuidade na presidência do país a uma moção de censura no Parlamento, onde tem a maioria, informaram nesta segunda-feira fontes da legenda. A decisão foi tomada um dia após o comitê central do partido, fundado por Mugabe, ter dado um ultimato ao presidente para renunciar voluntariamente, dando um fim constitucional à crise vivida pelo país, controlado pelos militares desde a semana passada. No domingo, a ZANU-PF destituiu Mugabe, de 93 anos e no poder desde 1980, como líder do partido. Na reunião, também foi expulsa da legenda a primeira-dama, Grace Mugabe, e aliados políticos do presidente, entre eles vários ministros.

Chile: segundo turno confirmado

O ex-presidente Sebastián Piñera e o senador independente Alejandro Guillier disputarão no próximo dia 17 de dezembro o segundo turno das eleições presidenciais do Chile, depois que neste domingo nenhum dos oito candidatos alcançou a maioria absoluta, confirmou nesta segunda-feira o Serviço Eleitoral chileno (Servel). Piñera, líder da coalizão direitista Chile Vamos, foi o vencedor do primeiro turno, com 36,66% dos votos (2.408.831), seguido do candidato do pacto governista Força de Maioria, com 22,68% (1.489.991), segundo a contagem final divulgada agora pouco. Os resultados devem ser revisados agora pelo Tribunal Qualificador de Eleições (Tricel), após o que serão considerados oficiais.

EUA vs. Warner e AT&T

O Departamento de Justiça dos EUA entrou com uma ação para impedir o negócio de 85 bilhões de dólares entre a AT&T e a Time Warner, no que pode ser uma das maiores disputas antitruste vistas em Washington nas últimas décadas. A ação pretende impedir um acordo que juntaria a AT&T, uma das maiores fornecedoras de internet e TV paga dos EUA, com a Time Warner, uma das maiores produtoras de conteúdo do país. A decisão do Departamento de Justiça é fora do padrão porque o negócio combinaria dois tipos diferentes de empresa, uma de telecomunicações com uma de mídia e entretenimento.

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