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Mais 3.000 médicos cubanos vão desembarcar no País

Profissionais deverão ocupar vagas remanescentes da segunda etapa do Programa Mais Médicos


	Médicos cubanos desembarcam em Brasília: médicos cubanos devem começar a atuar nos municípios em dezembro
 (José Cruz/Agência Brasil)

Médicos cubanos desembarcam em Brasília: médicos cubanos devem começar a atuar nos municípios em dezembro (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2013 às 11h27.

São Paulo - Mais 3.000 médicos cubanos chegam ao Brasil a partir desta segunda-feira, 4, para ocupar vagas remanescentes da segunda etapa do Programa Mais Médicos, informou, neste sábado, 2, o Ministério da Saúde. A maior parte desses profissionais, 2.600 médicos, desembarcará no País até o dia 10 de novembro nas capitais onde vão cursar o módulo de avaliação do programa. A chegada dos 400 restantes está prevista para a semana seguinte.

Os profissionais vão preencher as vagas, de acordo com o Ministério da Saúde, que não foram ocupadas por candidatos brasileiros e demais estrangeiros. Os 3.000 médicos cubanos devem começar a atuar nos municípios em dezembro. No total, o programa deverá beneficiar mais 10,3 milhões de pessoas que habitam regiões carentes como o interior e periferias de grandes cidades brasileiras.

Até março de 2014, a meta do governo federal é atender a demanda por 12.996 médicos. Estão previstas ainda novas seleções neste ano. O programa Mais Médicos envolve hoje 3.664 profissionais. Do total, 819 são brasileiros e 2.845, estrangeiros. Esses profissionais atendem 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, sendo a maioria deles no Norte e Nordeste do Brasil. A inclusão de mais 3.000 médicos cubanos permitirá ao programa encerrar 2013 com mais de 6.600 profissionais.

Lançado em julho, o Mais Médicos integra um projeto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, que visa acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do País. Os profissionais participantes recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Já os municípios são responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados.

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