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Mairiporã confirma morte de 22 macacos por febre amarela em 2017

De acordo com a prefeitura, não houve caso de febre amarela urbana na cidade este ano

Na capital paulista, foram fechados 3 parques após macacos com diagnóstico confirmado para febre amarela serem encontrados mortos (Adriano Gambarini/National Geographic/Divulgação)

Na capital paulista, foram fechados 3 parques após macacos com diagnóstico confirmado para febre amarela serem encontrados mortos (Adriano Gambarini/National Geographic/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 13h49.

A cidade de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo, confirmou que 22 macacos morreram por febre amarela este ano.

No total, foram encontrados 90 desses animais mortos na localidade, que é cercada por Mata Atlântica, sendo que nove tiveram resultado negativo para a doença, nove resultados foram inconclusivos e 50 ainda são investigados pelo Instituto Adolfo Lutz.

De acordo com a prefeitura, não houve caso de febre amarela urbana em Mairiporã este ano. Devido à proximidade da mata, 75% da população, que soma 95 mil habitantes, já recebeu a vacina. A meta da prefeitura é vacinar todos as pessoas com a ajuda de uma força-tarefa a ser realizada neste final de semana.

Segundo o último levantamento da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, feito no último dia 10, foram notificados 23 casos de febre amarela silvestre em humanos no interior paulista, sendo que dez desses infectados morreram. No estado, foram encontrados 298 macacos mortos com a doença, a maior parte (283) na cidade de Campinas, no interior paulista.

Na capital paulista, foram fechados o Parque Ecológico do Tietê (zona leste), Parque da Cantareira e Horto Florestal (ambos zona oeste), após macacos com diagnóstico confirmado para febre amarela serem encontrados mortos. O objetivo é evitar uma possível disseminação da doença.

Os parques devem ser reabertos ao público em janeiro do próximo ano, mas todos os frequentadores deverão ter tomado a vacina ou ter aplicado repelente, no caso de pessoas com restrições à imunização.

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