São Paulo - Os esforços do Brasil para diversificar a produção de energia com maior uso de fontes renováveis, incluindo usinas eólicas, deve resultar na dependência mais frequente de térmicas de reserva, segundo a agência de classificação de risco Fitch.
Segundo a entidade, o uso consistentemente alto de usinas de reserva poderia levar ao adiamento de grandes manutenções e ao aumento dos custos do ciclo de vida das usinas.
"Acreditamos que esse aumento de custo seria particularmente grave se a demanda por essa energia de reserva aumentar devido a uma seca prolongada ou outra interrupção de fornecimento", disse a Fitch em relatório nesta sexta-feira.
Operadores de usinas térmicas que não cumprem com despachos do Operador Nacional do Sistema (ONS) podem ficar expostos a riscos nas métricas de geração de fluxo de caixa e de cobertura da dívida, se tiverem que comprar energia no mercado à vista.
A Fitch acredita que usinas de reserva devem ter previstos nos contratos mecanismos de repasse para recuperar totalmente os custos variáveis, como combustível (particularmente para projetos que estão em áreas remotas onde a oferta de combustível pode estar sujeita a aumento do custo de transporte).
"A dependência de usinas de standby poderia desempenhar um papel mais importante na confiabilidade do sistema elétrico no futuro", disse a Fitch.
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1. Limpa, renovável e competitiva
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1/13 (GERMANO LUDERS/EXAME)
São Paulo - Ela se expandiu à velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no
Brasil. Até 2018, a participação da
energia eólica na matriz energética brasileira vai saltar dos atuais 3% para 8%. Segundo o último boletim sobre o setor, divulgado esta semana pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), em seis anos, a capacidade instalada dessa fonte no país vai aumentar quase 300%. Levando em conta os parque que estão em construção e a
energia já contratada, vamos saltar dos atuais 3.445,3 megawatts (MW) para 13.487,3 MW, energia suficiente para abastecer mais de 20 milhões de casas no pais. Por sinal, 2013 foi um ano recorde, com 4,7 gigawatts (GW) de potência contratada, 142% a mais do que a meta esperada de 2GW. Dezembro terminou com um acréscimo de 10MW na capacidade instalada em relação ao mês anterior, passando para 3,46GW, distribuídos em 142 parques eólicos. Veja, a seguir, os estados que lideram a corrida pela eólica no país.
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2. Rio Grande do Norte
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2/13 (Divulgação/New Energy Options Geração de Energia)
Capacidade instalada: 1.339,2 MW Nº total de parques: 46 Parques em construção: 88 *Potência total até 2018: 3.654,2 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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3. Ceará
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3/13 (Gentil Barreira/EXAME.com)
Capacidade instalada: 661,0 MW Nº total de parques: 22 Parques em construção: 70 *Potência total até 2018: 2.325,7 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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4. Bahia
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4/13 (Renova Energia)
Capacidade instalada: 587.6 MW Nº total de parques: 24 Parques em construção: 109 *Potência total até 2018: 1.978,9 MW
*representa a potência em operação, em construção e contratada
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5. Rio Grande do Sul
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5/13 (ITAMAR AGUIAR/ PALACIO PIRATINI/Divulgacão)
Capacidade instalada: 460,0 MW Nº total de parques: 15 Parques em construção: 73 *Potência total até 2018: 1.978,9 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada, até 2018
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6. Santa Catarina
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6/13 (Kárin Ane Côrso/Site da Prefeitura de Água Doce)
Capacidade instalada: 236,4 MW Nº total de parques: 13 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 236,4 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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7. Paraíba
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7/13 (Divulgação/ Pacific Hydro)
Capacidade instalada: 69,0 MW Nº total de parques: 13 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 69,0 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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8. Sergipe
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8/13 (Divulgação/Desenvix)
Capacidade instalada: 34,5 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 34,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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9. Rio de Janeiro
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9/13 (Divulgação/Omega Energia)
Capacidade instalada: 28,1 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 28,1 MW
*representa a potência em operação, em construção e contratada
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10. Pernambuco
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10/13 (Germano Lüders/EXAME)
Capacidade instalada: 24,8 MW Nº total de parques: 5 Parques em construção: 18 *Potência total até 2018: 534,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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11. Piauí
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11/13 (Arquivo Tractebel Energia)
Capacidade instalada: 18,0 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 33 *Potência total até 2018: 951,6 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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12. Paraná
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12/13 (Rafael Drake/ WikimediaCommons)
Capacidade instalada: 2,5 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 2,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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13. Eles dão exemplo
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13/13 (Wikimedia Commons)